13/10/2015 10h36
Investigação holandesa conclui que voo MH17 foi derrubado por míssil na Ucrânia
Uma investigação feita pela Agência Holandesa de Segurança (OVV) concluiu que o voo da Malaysia Airlines MH17 foi derrubado em julho de 2014 por um mÃssil BUK de fabricação russa disparado de uma área da região leste da Ucrânia controlada pelos separatistas pró-Rússia. Segundo a investigação, o mÃssil quebrou o avião ao meio. As 298 pessoas que estavam a bordo morreram.
O mÃssil Buk foi disparado do leste da Ucrânia, disse Tjibbe Joustra, presidente do Conselho de Segurança Holandês, enquanto a agência que lidera a investigação acidente publicou o seu relatório final sobre o acidente. O avião viajava de Amsterdã para Kuala Lumpur.
Esta é a primeira vez que os envolvidos na investigação endossaram publicamente a visão sobre o mÃssil que foi usado para abater o avião.
Os investigadores também concluÃram que o governo ucraniano fechou o espaço aéreo na região leste enquanto as forças armadas do paÃs estavam combatendo os separatistas.
Joustra disse que havia indÃcios suficientes de que voos comerciais estavam correndo risco depois que vários aviões militares foram derrubados antes do voo Malaysia Airlines ser atingido.
Os investigadores não atribuÃram culpa para quem disparou o mÃssil. Uma análise forense mais aprofundada seria necessária para determinar a localização exata do lançamento dentro de uma área de 320 quilômetros quadrados, disse Joustra, acrescentando que tais esforços estavam fora do âmbito da investigação sobre o acidente.
O Conselho de Segurança Holandês conduziu a investigação sobre a causa do acidente porque 193 cidadãos holandeses estavam a bordo do voo.
A Ucrânia acusou militantes apoiados pelos russos de operarem na área que o avião foi atingido, enquanto os rebeldes sugeriram que as forças ucranianos eram as responsáveis. Em julho, a Rússia vetou uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas para estabelecer um tribunal penal internacional para investigar a queda. Fonte: Dow Jones Newswires.
Fonte: Estadão Conteúdo