Geladeiras sem uso ganharam uma nova função em Itanhandu.
As “geladeiras literárias” estão sendo implantadas pela cidade para estimular e incentivar a leitura, fazendo com que cada vez mais pessoas tenham acesso aos livros.
O eletrodoméstico foi restaurado e transformado em uma estante de livros à disposição da população. É uma espécie de mini biblioteca em um espaço público e de livre acesso, onde as pessoas podem retirar exemplares, como também poderão deixar obras literárias que têm em casa, para compor o acervo.
Ao todo, dez geladeiras foram doadas para a Prefeitura e serão distribuídas pelos bairros. Uma delas já está em plena atividade e foi colocada na Rua 7, ao lado Caixa Econômica Federal, no Centro da cidade.
A ideia da “Geladeira Literária” é desenvolvida em vários municípios brasileiros e teve início em 2012 na cidade de Brasília, no Distrito Federal. De lá para cá muitos livros foram distribuídos, o que ajuda para tentar diminuir o número alarmante sobre leitores no Brasil. O hábito de ler ainda é uma realidade que precisa avançar no nosso país.
Segundo pesquisa realizada pelo Ibope a pedido do Retratos da Leitura no Brasil e divulgada no ano passado, 44% da população brasileira não lê e 30% nunca comprou um livro. A pesquisa considera que é leitor quem leu, inteiro ou em partes, pelo menos 1 livro nos últimos 3 meses. No entanto, os estudos mostram que 30% da população nunca comprou um livro.
De acordo com o Secretário de Turismo e Cultura, Renato Carneiro, o projeto tem sido muito bem aceito pela população.
“Colocaremos Geladeiras Literárias em todos os bairros, inclusive na Zona Rural.
Estamos recebendo mais doações de geladeiras e aos poucos vamos instalando nas outras localidades. O projeto também é uma parceria com as escolas, que estão nos dando apoio e ajudando com a divulgação. Esse projeto tem sido muito positivo para todos”, conta Renato.