Estamos no meio do outono e faz um frio de secar sapo. Que bom!
Na real, sapo não seca de frio. Ele sabe se tratar. Nasce sabendo.
É a memória genética, campo em que os animais ganham do ser humano.
Mas disparamos na frente, quando se trata de memória cultural, aquela que aprendemos em família, na vida da escola e na escola da vida.
Há pessoas queixando-se do frio. Agasalhem-se! O clima do mundo (e do Sul de Minas) está mudando, dá para apostar que a melhor. A zona temperada pode crescer no hemisfério sul, com a consequente redução da zona tórrida.
Nos anos 40 do século passado, dizia o Professor Henrique, criador da Eubiose: "Ainda vamos ver neve sobre a Avenida Rio Branco" (Rio).
O clima social também melhora, embora ainda falte muito para todo mundo ter agasalho no corpo, aconchego em casa e calor no coração
- a lareira onde tudo começa, com o matiz da inteligência.
O sapo não é burro. Nem mesmo o burro é burro. Burro é quem insiste em "se dar bem" à custa do próximo, pela falta de afeto, o roubo do dinheiro público e a concentração de renda.