Leia nossas últimas edições
Nos primórdios da historia, a base da sociedade se resumia em família: homem, mulher e filhos. A família era não só a estrutura da sociedade, mas também era e é o que matem a espécie humana viva.
Altamente contra qualquer forma de preconceito, eu acredito que a união homoafetiva e o casamento de homossexuais devem ser tratados de formas diferentes, visto que pertencem a esferas diferentes.
Casais heterossexuais têm vários direitos como pensão, herança, divisão de bens caso se separem, entre outros. Se duas pessoas do mesmo sexo constroem uma vida juntos, nada mais justo que essas terem os mesmos direitos que os heteros teriam. A união homoafetiva assegura esses direitos aos casais homossexuais, garantindo a eles a dádiva de serem cidadãos.
Todavia, o casamento é uma instituição sagrada e tradicional, o que impossibilita mudanças. Homem e mulher, espermatozóide e ovulo, perpetuação da espécie. Pessoas do mesmo sexo não perpetuam a espécie.
Pai e pai? Mãe e mãe? Isso é bom ou ruim para a criança? Talvez seja pior ser abandonada em um orfanato, ou talvez não.
Discutir esse tema tão sensível não é algo que uma emenda constitucional fará. É uma discussão que deve ser analisada e comentada cuidadosamente ao longo de anos, adaptando as mudanças lentamente a sociedade.
E só para não me calar diante o governo, para mim, o Estado tem o dever de manter a paz, a unidade territorial e a segurança, em outras palavras: qualquer forma de orientação para uma opção sexual deve ser feita pela família e não pela escola. Se o governo colocar aula de religião, aula de orientação sexual e orientação política teremos uma ditadura branca e não uma democracia. Como democratas, somos contra o preconceito e contra a manipulação. O Estado deve se preocupar com outras coisas que são essências para a população e que ele não faz direito como garantir segurança, alimentação, saneamento básico, ensino de qualidade, saúde e qualquer outra função que o Governo executa mal executada.
Cabe ao povo decidir se chegou ou não a primavera das homofamilias.
