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Opinião
26/03/2019 09h07

A substituição da mentalidade de dietas para uma vida de autonomia

Por Gislene Vilela

Por Gislene Vilela

Na atualidade há uma intensificação em se alcançar “o corpo perfeito”, “o padrão imposto pela mídia” atravessando todas as faixas etárias e classes sociais. A busca do corpo ideal, muitas vezes exacerbada, se faz costumeiramente por influências externas.

Dietas milagrosas e da moda viralizam nas redes sociais. Existem também as crenças populares para manter a boa forma. Informações duvidosas e contraditórias tem comprovadamente apresentado efeitos danosos a uma vida saudável.

Nutricionistas alertam sobre os riscos de receitas e fórmulas mágicas que prometem rápida perda de peso, dietas restritivas, privação de determinados tipos de alimentos e exercícios pesados. Especialistas dizem que respeitar o corpo e ter paciência são dicas primordiais no processo de emagrecimento e redução de taxas.

Costumo compartilhar assuntos importantes e que, de alguma forma, me trazem aprendizado. Recentemente, em São Lourenço, conversando com a nutricionista clinica e comportamental Kátia Azevedo, ex - docente da Universidade Federal de Ouro Preto, ela apresentou-me uma abordagem cientifica e inovadora da nutrição, da qual considera os hábitos alimentares da pessoa junto com seu contexto emocional, social, cultural e psicológico. Indaguei - lhe mais sobre o assunto e também pesquisei no que consiste essa abordagem.

Esse tipo de tratamento vai além de prescrições das dietas e até da reeducação alimentar. Conduz o paciente a entender melhor os seus comportamentos alimentares, a ter mais clareza na relevância das refeições em toda sua trajetória de vida. Diferentemente das dietas milagrosas e céleres, a abordagem orienta a se desconectar de tudo ao redor, de todo tipo de estimulo externo e define que o ato de comer deve ser realizado com tranquilidade. Atenção no momento presente, percebendo o sabor, a textura e as sensações despertadas por cada alimento. Estimula o prazer de comer sem culpa e medo. A entender a real função do alimento no organismo. Promove uma visão mais ampla do hábito de comer, melhorando a relação com a comida, fazendo as pazes com os alimentos e seu corpo. Busca identificar quais são os gatilhos de saber diferenciar fome física de emocional.

Membros de minha família e amigos que estão fazendo esse tipo de tratamento relatam que é uma experiência diferente. O conceito de saudável, de alimentação consciente vai entrando aos poucos tornando todo o processo mais leve. Declaram que é uma abordagem mais humanizada – quase um terapeuta nutricional. Enfatizam que foi aberto um leque de possibilidades, com autonomia, que eles nem sabiam que existia.

É clichê escrever que a saúde é o bem mais precioso do Homem. Portanto, cabe a cada um de nós preservá-la com consciência e responsabilidade, ressignificando-a através de atitudes e comportamentos proativos relacionados ao nosso corpo que é um dom sagrado de Deus.

Cuidemos e vivamos bem.

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