03:06hs
Sexta Feira, 22 de Novembro de 2024

Leia nossas últimas edições

Leia agora o Correio do Papagaio - Edição 1897
Opinião
04/04/2013 10h34

Café, o amigo do dia-a-dia

José Luiz Ayres fala da importânci do café no nosso dia-a-dia

por José Luiz Ayres

O objetivo deste texto é levar aos leitores, um pouco de curiosidade aguçando a mente para um exercício mental, a tentar rebuscar lembranças envolvendo, principalmente entre os adeptos e admiradores do nosso ouro-verde; ou seja, da nossa deliciosa bebida do cotidiano chamada de café. Este desfile de marcas e nomes, inseridos ao texto, virão expostos com letra em caixa alta no desenrolar da história como poderão observar e, quem sabe possam recordar-se, mesmo aqueles mais jovens, que um dia tiveram o prazer em simplesmente tomá-lo ou degustá-lo e que hajam memorizadas algumas marcas preferidas.
“Caminhava absorto pela ROÇA a daquele inesquecível e memorável SUL DE MINAS, onde MARAVILHAS de PRIMA QUALITÁ se apresentavam aos nossos olhos sob a proteção divina do BOM JESUS, quando em determinado PONTO, às proximidades do RANCHO S. GRABIEL, ao centro de uma curvatura do EVOLUTO caminho, já podíamos notar um pouco distante a entrada da FLORESTA, após magnífica e SUBLIME visão, em que um TOKO se projetava sobre o leito da estrada, deixando sobressair, empoleirados, dezenas de pássaros com a presença esvoaçante de ANDORINHAs a tornar o local pelo visto, o PREDILETO e de  CAPITAL importância à segurança das aves. Inebriado pela imagem, perdido em meus pensamentos “urbanóides”, de súbito, a galope desponta em seu belo cavalo negro, uma jovem AMAZONAS fazendo, devido ao ruidoso tropel, que os pássaros esvoaçassem em debandada e, que logo se chega a mim a identificar-se como MELITTA entre respeitoso e educado cumprimento de BOM DIA, a indagar-me se por acaso o TRADICIONAL PADRE VITOR havia passado por mim, já que precisava muito encontrá-lo antes de se ver com o senhor DOLIN. Obtendo a resposta negativa, em galope seguiu seu destino.
Já quase a penetrar pela MATA densa, eis que vindo caminhando, um simplório CABOCLO de aparência INDIGINA, tendo um adereço à cabeça que mais parecia um CACIQUE, que se curvou a me fazer reverência saudando-me, a perguntar se eu conhecia alguém que restaurasse PILÃO, já que o da fazenda PAQUETÁ havia rachado e não se podia utilizá-lo. Mas o pior, é que o DINAMO queimado não acionava o gerador do MOINHO de OURO que serviu a velha mina de ouro na fazenda. Sem ter como ajudá-lo na informação, limitei-me a orientá-lo em procurar um carpinteiro em CARMO DE MINAS. Despedindo-se e agradecendo seguiu estrada a fora em FORTes passadas.
Prosseguindo no meu caminho em meio a FLORESTA FORTE, vejo que ao longe uma mulher negra apontanto após deixar a expessa e opaca serração. Ao se aproximar, notei que seus traços fisionômicos se assemelhavam ao famoso PELÉ e fui à sua direção a indagar se conhecia PADRE VITOR. Para minha surpresa, revelou que também estava a sua procura, pois lhe foi dito na VILA, que havia seguido à capela de  SANTA ROSA e que o encontraria no  MACUCO próximo aos  GLOBOs de luzes à praça Francisco  PALHETA.  Um tanto exausto, resolvi retornar e a acompanhando, passamos a caminhar sob prosas, em que se deu a conhecer como PIMPINELA e se dizia ser conhecida como a mulher dos TRÊS CORAÇÕES por ser muito prestativa, dedicada e caridosa no tratamento aos seus semelhantes sem querer nada em troca. Dizia que além da sua lida diária, toda manhã cuida e auxilia uma sinhazinha nos arredores de PLANALTO, cuja idade bem avançada não permite que a deixe sem ajuda. Está senhora nos áureos tempos, de nome, Ma. D’ORVIVIER, foi amasiada com um LORD lusitano conhecido como CAMÕES; por ter um tapa-olho, procedente de terra PAULISTA, e que com sua morte passou a ser amaparada pela família CARIOCA do comendador SENDAS. Essa revelação de cunho SECRETO, fez com que a mulher abrisse amplo sorriso proporcionando em consequência gostosa e deliciosa RIZZAda.
Despedindo-me da EXTRA FORTE PIMPINELA, desviei-me do caminho através de um atalho em busca de chegar a um pequeno COMÉRCIO, conhecido como CAFÉ do DOLIN, onde Michel servia da sua roça cultivada o autêntico café tipo ARÁBICO, no intuito de saborear um verdadeiro amigo do dia-a-dia.”
Agora caro leitor, após a apresentação das 53 marcas, quantas conseguiu recordar-se?
Estas são algumas mais conhecidas dentre outras que tenho guardadas nestes 40 anos. Como adendo gostaria de revelar, mesmo não sendo um “expert“ ou provador oficial de café, que poucas marcas atualmente, ao meu gosto, proporcionam ao paladar o prazer em saborear o verdadeiro café. As cafeteiras e filtros de papel da modernidade, sem falar nos solúveis, expressos italianos e descafeinados, a parecerem água de alguma coisa lavada; menos café. Todavia, não precisa ser um CLASSE-“A” para ter seu amigo do dia-a-dia ao seu lado! Basta apenas olhar ao céu e ver somente MEIA-LUA para sentir o quanto é saboroso provar um bom café! A propósito, já tomou seu cafezinho hoje?

PUBLICIDADES
SIGA-NOS
CONTATO
Telefone: (35) 99965-4038
E-mail: comercial@correiodopapagaio.com.br