Enganam-se aqueles que pensam que foram os Inconfidentes os Autores da frase que contorna o Triângulo de nossa bandeira, a bandeira branca com o Triângulo vermelho das nossas Minas Gerais. A sentença escrita em latim foi retirada da primeira Écloga de Virgílio, do diálogo entre Meliboeus e Tityrus, que, traduzida, significa que “A Liberdade, que embora tardia, contudo, olhou favoravelmente para mim, inerte." Os Inconfidentes inventaram a Pátria, a Nação Brasileira com o LIBERTAS QUAE SERA TAMEM.
E a Liberdade, quem a inventou? Em Minas Gerais, ela tomou forma com a Inconfidência Mineira, mas não foram os mineiros daquela época que a inventaram. Também não foram os franceses que gritaram naquele mesmo século Liberté, Igualité e Fraternité. Em Minas Gerais ela também ganhou o nome de cidade, o mais belo nome das cidades de Minas: Liberdade, lugar onde reina a fé. Liberdade em Minas é buscar mudanças, é romper as barreiras das montanhas, mas estar sempre com o coração nelas.
Quem então inventou a tal Liberdade? A Liberdade não pode ser inventada por mãos ou desejos humanos, a Liberdade foi a primeira sentença quando, através do Fiat, a ordem cósmica do Universo foi estabelecida. A Liberdade não se define, se vive. Muitos tentaram defini-la, Spinoza, Leibnz, Schopenhauer, Sarte, Pecotche, Marx e João Paulo II, nenhum conceito foi o bastante ou suficiente. A Liberdade não é ilimitada, ilimitado é o Criador, a Liberdade deve ser bem vivida, nos limites impostos pelo Direito Natural, pelas normas e pela sociedade, só assim seremos verdadeiramente livres.
Os Inconfidentes não inventaram a Liberdade: os Inconfidentes inventaram a Pátria! A Pátria Brasil, que, infelizmente, deixa passar em branco data tão significativa para a nossa história como é a Inconfidência Mineira, o 21 de abril. Minas Gerais, todos os Municípios do nosso Estado e o Brasil deveriam festejar, em praça pública, nas escolas e os prédios públicos deveriam estampar, orgulhosamente, como faz a Polícia Militar do Estado a esfinge deste nosso herói: Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes!
Tiradentes, Manoel Rodrigues da Costa, José da Silva e Oliveira Rolim, Carlos Correia de Toledo Melo, Tomas Antônio Gonzaga, Inácio José de Alvarenga Peixoto, Domingos Vidal de Barbosa Lage, José Álvares Maciel, Domingos de Abreu Vieira, Cláudio Manuel da Costa e tantos outros mineiros, anônimos, irmãos de sempre e heróis desta Nação que ainda gritam incompreendidos, na busca de um sistema mais justo, fraterno e solidário onde todos possam sejam livres das imposições arbitrárias e dos mandos e desmandos que ainda assolam o Brasil travestidos de uma pseudo-democracia.
O grito Inconfidente do século XXI deve ser contra as altas taxas tributárias que favorece o capital estrangeiro em prejuízo das classes menos favorecidas, a impunidade, a corrupção, o nepotismo, o clientelismo, o uso indevido da máquina pública, a perturbação dos valores da política para transformá-la em politicagem, as desigualdades sociais, os preconceitos, a violência urbana, a má prestação do serviço público, intolerância religiosa, o desprestígio aos valores da cidadania e a vulgarização do direito ao voto, a falta de educação de base forte e consolidada, a desvalorização da cultura, as mentiras em prol dos benefícios privados como a projeto de Emenda Constitucional 37, a precariedade do sistema de saúde e tantas outras mazelas plantadas, cultivadas e defendidas pelos traidores da Pátria. Joaquim Silvério dos Réis anda existem neste país, e contra eles que os verdadeiros Inconfidentes devem gritar: “Libertas Quae será tamem”
A Liberdade é clareza de ideais, consciência ilimitada, aquebrantamento dos corações. Liberdade é romper o túmulo, sair da prisão, da escravidão, romper o sistema: renovação. Liberdade se conquista, heróis passaram pelo banimento, exílio, forca e cruz todos conscientes da reta intenção de suas vidas, é por isso que, hoje, a cultura de morte prega que fatos históricos e a própria história deve ser revista. Aqueles que enforcaram Tiradentes em 21 de abril de 1792 hoje lutam para desmoralizar o heroísmo dos Inconfidentes com argumento de que tudo não passou de uma invencionice republicana, esquecendo que de os mitos representam muito para a construção de uma identidade nacional, querem mesmo é fazer com que o sentimento de Pátria acabe, abrindo portas para a esculhambação há muito pretendida pelos carrascos da Nação. Desmentir a Inconfidência é tirar o povo o sentido do que seja a Liberdade, e Liberdade é um compromisso.
Eis a beleza da Inconfidência Mineira traduzida na bandeira branca do triângulo mineiro: “Liberdade ainda que seja tarde”. Mesmo tarde, sempre necessária liberdade.
por José Francisco Mattos e Silva
Enganam-se aqueles que pensam que foram os Inconfidentes os Autores da frase que contorna o Triângulo de nossa bandeira, a bandeira branca com o Triângulo vermelho das nossas Minas Gerais. A sentença escrita em latim foi retirada da primeira Écloga de Virgílio, do diálogo entre Meliboeus e Tityrus, que, traduzida, significa que “A Liberdade, que embora tardia, contudo, olhou favoravelmente para mim, inerte.” Os Inconfidentes inventaram a Pátria, a Nação Brasileira com o LIBERTAS QUAE SERA TAMEM.
E a Liberdade, quem a inventou? Em Minas Gerais, ela tomou forma com a Inconfidência Mineira, mas não foram os mineiros daquela época que a inventaram. Também não foram os franceses que gritaram naquele mesmo século Liberté, Igualité e Fraternité. Em Minas Gerais ela também ganhou o nome de cidade, o mais belo nome das cidades de Minas: Liberdade, lugar onde reina a fé. Liberdade em Minas é buscar mudanças, é romper as barreiras das montanhas, mas estar sempre com o coração nelas.
Quem então inventou a tal Liberdade? A Liberdade não pode ser inventada por mãos ou desejos humanos, a Liberdade foi a primeira sentença quando, através do Fiat, a ordem cósmica do Universo foi estabelecida. A Liberdade não se define, se vive. Muitos tentaram defini-la, Spinoza, Leibnz, Schopenhauer, Sarte, Pecotche, Marx e João Paulo II, nenhum conceito foi o bastante ou suficiente. A Liberdade não é ilimitada, ilimitado é o Criador, a Liberdade deve ser bem vivida, nos limites impostos pelo Direito Natural, pelas normas e pela sociedade, só assim seremos verdadeiramente livres.
Os Inconfidentes não inventaram a Liberdade: os Inconfidentes inventaram a Pátria! A Pátria Brasil, que, infelizmente, deixa passar em branco data tão significativa para a nossa história como é a Inconfidência Mineira, o 21 de abril. Minas Gerais, todos os Municípios do nosso Estado e o Brasil deveriam festejar, em praça pública, nas escolas e os prédios públicos deveriam estampar, orgulhosamente, como faz a Polícia Militar do Estado a esfinge deste nosso herói: Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes!
Tiradentes, Manoel Rodrigues da Costa, José da Silva e Oliveira Rolim, Carlos Correia de Toledo Melo, Tomas Antônio Gonzaga, Inácio José de Alvarenga Peixoto, Domingos Vidal de Barbosa Lage, José Álvares Maciel, Domingos de Abreu Vieira, Cláudio Manuel da Costa e tantos outros mineiros, anônimos, irmãos de sempre e heróis desta Nação que ainda gritam incompreendidos, na busca de um sistema mais justo, fraterno e solidário onde todos possam sejam livres das imposições arbitrárias e dos mandos e desmandos que ainda assolam o Brasil travestidos de uma pseudo-democracia.
O grito Inconfidente do século XXI deve ser contra as altas taxas tributárias que favorece o capital estrangeiro em prejuízo das classes menos favorecidas, a impunidade, a corrupção, o nepotismo, o clientelismo, o uso indevido da máquina pública, a perturbação dos valores da política para transformá-la em politicagem, as desigualdades sociais, os preconceitos, a violência urbana, a má prestação do serviço público, intolerância religiosa, o desprestígio aos valores da cidadania e a vulgarização do direito ao voto, a falta de educação de base forte e consolidada, a desvalorização da cultura, as mentiras em prol dos benefícios privados como a projeto de Emenda Constitucional 37, a precariedade do sistema de saúde e tantas outras mazelas plantadas, cultivadas e defendidas pelos traidores da Pátria. Joaquim Silvério dos Réis anda existem neste país, e contra eles que os verdadeiros Inconfidentes devem gritar: “Libertas Quae será tamem”
A Liberdade é clareza de ideais, consciência ilimitada, aquebrantamento dos corações. Liberdade é romper o túmulo, sair da prisão, da escravidão, romper o sistema: renovação. Liberdade se conquista, heróis passaram pelo banimento, exílio, forca e cruz todos conscientes da reta intenção de suas vidas, é por isso que, hoje, a cultura de morte prega que fatos históricos e a própria história deve ser revista. Aqueles que enforcaram Tiradentes em 21 de abril de 1792 hoje lutam para desmoralizar o heroísmo dos Inconfidentes com argumento de que tudo não passou de uma invencionice republicana, esquecendo que de os mitos representam muito para a construção de uma identidade nacional, querem mesmo é fazer com que o sentimento de Pátria acabe, abrindo portas para a esculhambação há muito pretendida pelos carrascos da Nação. Desmentir a Inconfidência é tirar o povo o sentido do que seja a Liberdade, e Liberdade é um compromisso.
Eis a beleza da Inconfidência Mineira traduzida na bandeira branca do triângulo mineiro: “Liberdade ainda que seja tarde”. Mesmo tarde, sempre necessária liberdade.