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Opinião
22/01/2015 15h00

Na rota das sacolas vale tudo?!!

José Luiz Ayres

Parados no rodo porto à cidade de Registro - SP, às margens da BR-101 no início da madrugada, quando nos encaminhávamos ao ônibus visando o seguimento da viagem rumo ao sul, eis que de repente um tanto desgovernado, um ônibus de turismo após forte freada estancou junto a nós. Espantados como os demais que ali aguardávamos embarque, recriminamos tal imprudência do motorista pela atitude inconsequente.

Quase de imediato a porta se abriu, com o motorista num pique indo até ao carro de polícia, que a distância mantinha-se estacionado. Em rápida ação o veículo se deslocou ao coletivo, de cujo interior aos borbotões pessoas se atropelavam aos gritos, deixando-o em visível histeria generalizada.

Com a chegada e intervenção de 3 policiais os ânimos se arrefeceram. Finalmente entrando no veículo, puderam depois de alguns minutos, controlar a situação conflitante, onde retornam conduzindo um casal preso que questionava a ação dos PMs como arbitrária e violenta, que é posto no carro de polícia sob protesto, a dizer que apenas se amavam.

Acalmado o furdunço, ficamos sabendo pelo motorista no ônibus que tudo começou porque aquele casal, sacoleiros como os demais passageiros, nas poltronas ao fundo, vinha se excedendo no comportamento de forma inconveniente com cenas de obscenidades explícitas, sem que respeitasse o local e alguns passageiros contrários a esse procedimento, embora tivesse a anuência na aprovação de boa parte das pessoas ali embarcas, que também vinham se utilizando da mesma prática imoral, tornando o coletivo num autêntico bordel rodante.

Só que a parte contrária indignada, se sentindo ultrajada diante da sodomia, se insurgiu acabando por partir para a agressão com palavras e fisicamente. O que levou o homem do casal explícito a puxar uma peixeira dizendo que furaria um se fosse agredido. Os favoráveis ao bacanal juntando-se a ele, resolveram barrar a passagem de quem se atrevesse, mesmo com destino ao toalete, a chegar ao fundo coletivo. Daí o motorista aturdido procurar o auxílio da polícia, mesmo porque a situação estava muito tensa e incontrolável.

Conduzido na viatura o casal, seguiu o ônibus dos sacoleiros atrás, rumo do DP e, nós seguimos o nosso rumo com destino ao sul do país na paz reinante.

Moral da história: Como diz o ditado; diga-me com quem andas que direi quem és...

Ah... Esses “Turistas Sacoleiros” quando estão imbuídos nas suas “jornadas turísticas” paraguaias e se intitulam de turistas propriamente ditos, aprontando das suas, só nos resta a dizer o quanto de pitorescos são pelas atitudes praticadas, achando-se o dono da cocada preta e obviamente o rei da “muamba guarani”.

 

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