A máquina mexe e executa movimentos repetidos com destreza para alimentar a ganância humana.
O trabalho edifica e aliena o homem que teima, e lima, e sofre, e sua para saciar a fome de sua família.
Ao longo dos séculos, o trabalho deixou de ser a busca pela dignidade para se tornar uma luta desenfreada por ascensão econômica. O homem passou a ser parte de uma máquina produzindo em larga escala produtos que seriam introduzidos em um mercado capitalista.
O trabalho, atualmente, se confunde com alienação e exploração. Os burgueses adiposos que algarismam o amanhã escravizam seus soldados dando a eles soldos miseráveis que os desumanizam.
E esses recrutas se sucumbem a essa sórdida jornada devido a necessidade de um emprego para a sobrevivência.
A relação entre o homem e o trabalho a cada dia se torna mais cruel, transformando trabalhadores em Apolos de organização alienante, em McDonalds de padrões inquestionáveis, e em zumbis que constroem prédios e destroem almas.