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Opinião
13/01/2013 07h18

Pau neles, Kalil: Mineirão é patrimônio tombado!

 

 

Pau neles, Kalil: Mineirão é patrimônio tombado!

 

Corre boato que esta tal de Minas Arena que levou de graça a administração do Estádio Minas Gerais - também conhecido, legalmente, como Estádio Governador Magalhães Pinto (arre!), para os mais novos um dos tidos como líder civil da quartelada de 1964 - reconstruído com dinheiro público, como fora construído, mudará de nome.

A queridinha e bela Yara Fantoni, revelação do nosso Jogada de Classe, escorregou numa casca de banana e passou esta informação. Não existirá mais o nome "Mineirão". A Arena Minas venderá a marca pra uma grande empresa. Pode não. O nome do ex-governador foi dado pela Assembleia, via os seus puxas sacos da época.

Mineirão é nome escolhido pelo povão. Se não conseguiram acabar nem com o velho tropeirão, como mudarão esse tratamento. Mineirão caiu na lei de uso e costume. Tutelou vários outros estádios pelo Brasil afora.

Como a Arena Minas obrigará - senão possíveis apaniguados da crônica esportiva - que todos nós chamemos o "Mineirão" por outro nome? Nem se o vice-rei Anast-azia mandar a determinação será cumprida.

Conforme falou o repórter Mexe-Remexe, o presidente do Galo, Alexandre Kalil (foto), em entrevista exclusiva pra ele, pra mim, pro Times, pra Marca, pra rádio Caratinga, pro Superesportes chutou a canela da administradora do estádio pelas condições que oferece ao Atlético.

Kalil informou que discutirá o problema com o indeciso Anast-azia. Pra quem ainda não sabe trata-se do vice-rei colocado no Palácio da Liberdade pelo menino Aécio Neves.

Leiam o que saiu no Superesportes: "Atlético e Minas Arena não se acertaram em relação ao clube mandar seus jogos no Mineirão. O presidente alvinegro, Alexandre Kalil, critica as condições oferecidas pela administradora do estádio e vai se reunir com o governador Antônio Anastasia.

O Mineirão não é dos mineiros (sic). O Atlético e o Cruzeiro são dos mineiros. Mineirão é de uma empresa privada que quer liquidar o futebol mineiro. A brincadeira é algo em torno de R$ 3 bilhões".

"Estou dizendo porque estudamos os números. Estamos marcados com o governador para mostrar o horror que é o contrato que estão oferecendo no Mineirão”.

 

 “Já estou marcado com ele, vou levar os números, que são absurdos”.

Por contrato, Atlético e Cruzeiro
têm os mesmos direitos em relação ao Mineirão. “A torcida do Cruzeiro pode ficar tranquila, porque esse contrato pífio que foi feito com o Cruzeiro será modificado também. O que será feito para o Atlético, será feito para o Cruzeiro”, disse Kalil.


Por enquanto, o Galo confirma que continuará mandando seus jogos no Independência, onde tem benefícios comerciais. Jogar no Mineirão, só em caso chegar na decisão da Libertadores 2013.

“Quero avisar, para quem está comprando camarote, que o Atlético não vai jogar no Mineirão. Estão mentindo”, disse o presidente alvinegro.

Em outra entrevista recente, Kalil havia explicado as condições oferecidas pelo Minas Arena e havia pedido melhores condições comerciais.

“Direito a um camarote
para assistir ao jogo. Dou 22% da renda bruta. São 10 mil ingressos deles. Estacionamento tenho do líquido, eles que administram. Esse foi o modelinho que mandaram para mim”, disse, no mês passado, quando pediu lucro "até na pipoca".


Kalil voltou a lembrar
que as condições para o clássico da primeira fase do Mineiro de 2013 e 2014 serão iguais. Ou seja, caso haja torcida única neste ano, haverá na próxima temporada, para o Galo.


Os clássicos de fases posteriores do Estadual e de outras competições ainda serão discutidos pelas partes no futuro".

 

 

Estou do lado do presidente alvinegro. Só não concordo com a burrice do clássico com torcida única. Vi a tese defendida pelo diretor celeste, Alexandre Mattos (foto), e me decepcionei mais ainda com ele. Um rapaz tão novo, com ideias tão arcaicas e discriminatórias. Por isso que o Cruzeiro cresceu nos últimos anos que nem rabo de cavalo. Pra baixo!


Fonte Edição 762

 

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