Você já deve ter ouvido falar na expressão: "salvo pelo gongo". Dizem que na antiguidade costumavam enterrar o defunto. Passado algum tempo, quando era necessário desenterrá-lo, percebiam que a parte interna do caixão estava arranhada. Em míudos: um cataléptico fora enterrado vivo. Daí, os britânicos tiveram a brilhante idéia de amarrar uma corda em um dos pulsos do defunto. A corda saía do túmulo e estava conectada num sino. Caso o defunto retomasse a vida, no desespero de encontrar-se enterrado vivo, iria fazer um barulho danado e então, seria "salvo pelo gongo". Hoje usamos esta expressão quando somos livres de alguma coisa ruim por um triz.
Pois bem. Eu conheço uma “minera” que foi salva – não pelo gongo, mas pelo Google.
Essa minha conhecida de Belo Horizonte, trabalha num banco famoso, na diretoria, mas não é diretora. É um nome esquisito lá, que tratava com clientes e funcionários internacionais. Acho que é secretária executiva bilíngüe. É isso mesmo!
Um dia o telefone tocou e ela atendeu. A pessoa que estava do outro lado se identificou, mas minha amiga não entendeu.
Depois de dizer que não havia entendido e pedido a gentileza de repetir, ela ficou quase na mesma. Não deu para entender direito o nome, apenas o sobrenome. Mesmo assim, não dava para ter uma idéia de quem poderia ser.
Como ela teria que transferir a ligação para o chefe (agora sim, o diretor), não poderia errar no nome e sobrenome. E foi aí que o Google soou.
Ela digitou o sobrenome do cara no Google e o nome da empresa. Batata! Apareceu o nome do infeliz, sobrenome, função e o país do qual ele era.
Transferiu a ligação na maior naturalidade e até hoje o chefe dela não sabe que ela foi "salva pelo Google"!