Por Gilmar Batista da Silva*
O medo e a inteligência: duas identificações bastante opostas, que quase sempre, acabam se chocando por questões preconceituosas ou, então, por divergências filosóficas, onde devemos tomar muito cuidado com aqueles que calam e agem.
Sabemos que o verdadeiro é verdadeiro e o falso nunca parece combinar com os atos bons da inteligência.
Estando o medo e a inteligência num imaginário debate, o medo na sua insegurança e um tanto inquieto perguntou para a inteligência:
– Poderia me responder quantas estrelas há no céu e em que horas elas aparecem?
A inteligência, de modo equilibrado e com muita sensatez, respondeu-lhe do seguinte modo:
– A quantidade de estrelas no firmamento existentes está concentrada em sua própria imaginação e quanto ao seu aparecimento usa-se o bom senso...
O medo no seu ímpio temeroso e desequilibrado, por não perceber suas próprias indiferenças, por não assumir, talvez, os seus sentimentos emocionais se indignou, repentinamente :
– Está vendo como as pessoas não me compreendem... Meus valores parece estarem esquecidos e melhor não falarem mais comigo...
Moral da história: quis o autor fazer uma comparação que quanto maior for nossos conhecimentos, mais humildes devemos nos tornar diante das pessoas do nosso convívio e os que julgam sabedores de tudo não conseguem se enxergar diante de seus próprios espelhos.
* Poeta político e orador