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Opinião
10/01/2011 16h23

Vida é celebração boas festas!

Vida é celebração

Mesmo que os astrólogos digam que a virada do ano ocorre no aniversário da pessoa, ainda assim, é óbvio que, coletivamente, o mês de dezembro remete a
alguma reflexão sobre o que vivemos, funcionando como uma espécie de marco que permite alinhar novamente a embarcação e seguir adiante com um plano de navegação revisitado.

Independente de se estamos condicionados a planejar nosso futuro ou se fazemos o tipo que regozija no presente, todos estamos sujeitos a este ponto de união entre passado e futuro convergindo no agora. Sem muita reflexão, embora possamos dizer que o passado jaz atrás de nós, ele está aqui, na forma do que nos tornamos, em um constante efêmero característico ao terreno. Na mesma linha de raciocínio, em termos de possibilidade e potencial, o dito “imprevisível” futuro – com absolutamente toda sua magnificência – está também aqui: no brilho dos nossos olhos, no viço e, principalmente, no sonho!

O que você sonha? O que você quer olhar na retrospectiva da vida; escrever na sua biografia? Cá para nós: “o que você faria se soubesse que não falharia?”.

Talvez esta seja a única realidade que exista e tudo que a impeça, o significado mais puro de “ilusão”. Então é hora de “desiludirmo-nos” com nossas desculpas, justificativas, dramas e explicações. É tempo de alçar vôo, mostrar a que viemos, quebrar quanticamente os paradigmas que nos amarram a todo fator limitante, que previne que sejamos – nada mais, nada menos – que nós mesmos. E isto por si bastaria.

Só que nesta etapa do jogo já temos conhecimento que empolgação somente não basta, que perseverança e resiliência são demandas dos visionários, desses que todos somos, à frente de nosso tempo, vislumbrando possibilidades infinitas e concretizando ideias em feitos. Mas, infelizmente, quando o entusiasmo fica oculto e a multidão de sorrisos indiferentes substituem o som do riso, o tal do sonho parece a ilusão e a vida pequena, fadada à mesmice, é uma prisão para a alma do sonhador de outrora.

Se sonhar é para poucos, realizar é para raros. E para manter o prumo, brecar a somatização e o desânimo, nós todos precisamos de momentos que nutram o jardineiro que somos a plantar sementes de esperança, ou o navegante destemido de épocas outras que, embora pensasse que a Terra era quadrada, aventurava-se no esplendor do mar para perseguir a crença de novos mundos. Graças a tais homens faz-se o progresso.

Boas festas – vida é celebração.

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