A equipe da Floresta Nacional (Flona) de Passa Quatro realizou a soltura de peixes para fim de povoamento - atividade também conhecida como “peixamento” - em um rio na cidade mineira de São Lourenço. A ação é resultado da parceria entre a unidade de conservação (UC) federal sob gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) - Estação Ambiental de Itutinga.
A parceria tem como objetivo a reativação dos tanques de piscicultura da floresta nacional. Os alevinos das espécies piracanjuba e curimba, que a CEMIG disponibilizou para a unidade de conservação, em fevereiro, estavam sendo manejados em caráter experimental, com a finalidade de averiguar a adaptação às condições climáticas do local, aos tanques e ao lago da unidade de conservação. Após sete meses, quando os técnicos da Estação Ambiental de Itutinga realizaram a despesca (recolhimento dos peixes para a realização do peixamento), constataram excelente adaptação das espécies ao local.
Mostra Fotográfica
No final de setembro, o Núcleo realizou também a abertura da “Convergência de saberes: Mostra de fotografia”. O evento reúne trabalhos feitos com bambu, tinta de terra, fibra de bananeira e caligrafia com sementes. A abertura contou com a participação do Grupo Canto da Serra, que apresentou repertório com canções da música popular brasileira com temática na natureza.
A mostra é resultado da oficina de fotografia realizada na unidade de conservação, ministrada pela fotógrafa Paula Romano. O resultado do trabalho está na sala de exposições do NEA e permanecerá durante todo o período da primavera.
Os participantes montaram painéis para fixação das fotos utilizando como moldura bambu (Phyllostachys aurea), colhido na própria unidade e tratado com maçarico e papel tingido com tinta de terra. As fotos foram fixadas com sementes de guapuruvu (Schizolobium parahyba) e os títulos de cada painel, escritos com sementes de angico (Anadenanthera colubrina) e fixados em caibros da estrutura do telhado da sala de exposição, utilizando argolas de bambu e sisal. A parte de trás dos painéis foi feita com uma trama confeccionada com ripas de bambu.