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Passa Vinte - Eventos
12/01/2011 09h30

IV Noite Árabe de Passa Vinte

IV Noite Árabe de Passa Vinte

Um show de cultura e sensualidade marcou a quarta edição da Noite Árabe de Passa Vinte, realizado no dia 27 de novembro – uma realização do grupo Neftis Isis, com o apoio da Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, e da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Turismo.

Sob a coordenação da professora Simone Machado, a cada ano o evento se fortalece e tem se caracterizado como um importante veículo de integração e divulgação cultural e artística, uma vez que consegue agregar numa mesma festa: cultura, arte e boa música. Com isso, a iniciativa já está se transformando em uma importante tradição no calendário anual da cidade.

Este ano, além da apresentação do grupo de dança do ventre Neftis Isis, a IV Noite Árabe de Passa Vinte contou também com a participação especial de três bailarinas convidadas. Ananda Sayed (Barra do Piraí, RJ) é bailarina e professora de danças folclóricas árabes. Pelo terceiro ano consecutivo estuda a arte com Lulu Sabongi, em São Paulo. Com Jorge Sabongi, cursa expressão e dramatização, na casa de Chá Khan El Khalili. Talita Maia (Resende, RJ), da Cia. de Danças Árabes Najma Dahabi, também é bailarina e professora de danças árabes. Nádia Cianelli é estudante de dança árabe na Cia. de Danças Árabes Najma Dahabi. É a primeira bailarina do interior do Estado a dançar o estilo Tribal Bellydance.

Além das apresentações de danças árabes, o evento contou com a participação de Bertrand e Léo Maia (Juiz de Fora, MG), que trouxeram o melhor do repertório barzinho (MPB, pop, rock) com muito suingue e descontração. A dupla surgiu em 1990, a partir de uma brincadeira entre amigos no parque de Ibitipoca: Bertrand em seu violão e Léo Maia em um atabaque. Entre os que assistiam, estava o proprietário de um bar muito freqüentado – Meninos Gerais – que convidou a dupla para se apresentar. Foi um sucesso e, daí em diante, não pararam mais.

O som é bem diferenciado. Uma dupla que impressiona os ouvintes que têm a impressão de ouvir uma banda completa. Bertrand tem um pegada única que parece reunir vários instrumentos, e seu companheiro Léo inventou uma percussão que mais parece uma bateria. Um som único.

 

A dança e a história

De acordo com a organização da IV Noite Árabe, as apresentações de dança do ventre e suas interações possuem um conceito intrínseco ligado a diversos elementos que o compõem e que pretende ser transmitido ao público espectador.

Segundo esse conceito, a dança se faz como uma das mais antigas formas de comunicação entre o homem e seu criador. E por este motivo, muitas das danças, inclusive a do ventre, tornaram-se sagradas, não pela dança em si, mas pelo que representam.

Dessa forma, pode-se dizer que a dança do ventre é uma “arte religiosa egípcia” que está milenarmente ligada à canalização de energia cósmica e de caráter ritualístico, rica em simbologias que remetem todos os envolvidos a diversas tradições. Isso é bem perceptível ao se observar as apresentações, que trazem várias dessas características – como o véu, que remete à mitologia grega; o véu wing, que faz alusão à deusa Ísis; a espada, referente aos templários; a bengala, relativo ao egípcio; o candelabro, ao judaísmo; as taças, ao cristianismo; e a baladi, ao primitivismo.

Além de utilizar os recursos citados, as apresentações promovem uma verdadeira fusão entre as danças do ventre, moderna, tribal, cigana, indiana, contemporânea, flamenco-árabe e samba em seus dois atos.

 

 

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