27/10/2022 15h20
Bolsonaro fala em 'eleição mais importante do Brasil' e retoma discurso econômico
Com um esquema de segurança reforçado durante comÃcio em São João de Meriti, na Baixada Fluminense (RJ), o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, evitou crÃticas ao ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e voltou a focar a artilharia no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a defender ações de seu governo na área econômica.
"No domingo, teremos a eleição mais importante do Brasil. É a volta do passado da corrupção ou a manutenção da paz e do trabalho. Temos um presidente que defende a famÃlia brasileira e está ao lado do seu povo", disse, ao lado de polÃticos locais e de integrantes da campanha.
O presidente estava no Rio de Janeiro na noite desta quarta, 26, quando recebeu a decisão do ministro Alexandre de Moraes de negar o pedido da campanha para investigar supostas irregularidades em inserções eleitorais por emissoras de rádios. Ele retornou para BrasÃlia e convocou, à s pressas, uma reunião com comandantes das Forças Armadas.
Moraes alegou que os dados apresentados pela campanha de Bolsonaro são inconsistentes. Para o ministro, a campanha levantou suposta fraude à s vésperas da eleição "sem base documental crÃvel, ausente, portanto, qualquer indÃcio mÃnimo de prova".
De volta ao Rio, Bolsonaro manteve as agendas previstas para esta quinta-feira, 27. Ao lado do prefeito de São João de Meriti, Doutor João (PL), do governador reeleito do Rio, Cláudio Castro (PL), e de aliados, Bolsonaro voltou a defender medidas tomada pelo governo federal e a criticar o Lula.
"Temos uma das gasolinas mais baratas do mundo e a criação de 250 mil novos empregos por mês. O Bolsa FamÃlia era de R$ 190 e, agora, o AuxÃlio Brasil é R$ 600. Somos contra a ideologia de gênero (sic) e não queremos liberação das drogas", disse.
Bolsonaro voltou a pedir que seus apoiadores consigam ao menos três votos até o domingo e que convençam aqueles que não foram votar no primeiro turno.
"Vocês que votaram no primeiro turno, votem de novo. O Brasil é do nosso senhor Jesus Cristo. Não aceitamos fechar igrejas", alegou.
Fonte: Estadão Conteúdo