09/08/2022 16h10
Bolsonaro volta a falar em legítima defesa para defender armamento da população
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a falar em legÃtima defesa na manhã desta terça-feira, 9, durante discurso a executivos da indústria de proteÃna e saúde animal. "Povo armado dá garantia a si, à sua propriedade e ao Brasil. Povo armado jamais será escravizado", disse Bolsonaro na abertura do Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (SIAVS), evento promovido pela Associação Brasileira de ProteÃna Animal (ABPA).
Ainda sobre defesa das propriedades agrÃcolas, o presidente disse que as invasões à s terras rurais diminuÃram de quatro por dia para quatro invasões por ano. "Cortamos recursos que iram para o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra via ONGs. Praticamente acabamos com MST no bom sentido. Dos 370 tÃtulos que distribuÃmos, 90% foram para mulheres", afirmou.
No mesmo evento, o presidente não poupou de crÃticas ao seu principal oponente na corrida presidencial. Sem citar nominalmente o ex-presidente Luiz Inácio da Silva (PT), ele se referiu ao petista e ao seu governo como resultados de uma escolha errada pelo povo brasileiro. "Se o cara tem uma Ferrari - não tenho nada contra... até queria ter uma na minha garagem - e a dá para um bêbado dirigir, vai dar errado", disse Bolsonaro.
Segundo o presidente, o Brasil quer um governo que dê lealdade a seu povo não da boca para fora, mas da "caneta Bic para fora". E mais uma vez, referindo-se a Lula e suas crÃticas a um não posicionamento do Brasil no conflito bélico no Leste Europeu, o presidente disse que "não vou resolver a guerra da Rússia tomando cerveja com ninguém".
Remetendo-se ao encontro que teve com representantes da indústria financeira na sede da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Bolsonaro disse que indagou a um banqueiro se este daria um emprego a um ex-funcionário que o roubou. "Eu perguntei a um banqueiro ontem lá na Febrabam se ele daria emprego a um ex-funcionário que o roubou voltasse oito anos depois pedindo um emprego", provocou o presidente da República.
Bolsonaro disse ainda que, durante o evento da Febraban, na segunda-feira, deu uma de pastor e que falou aos banqueiros que "quanto mais rico o homem for, mais ele se afasta de Deus". Ele também disse que teria sido aplaudido de pé no encontro com os banqueiros.
Por fim, disse que "o pessoal está gostando da redução dos preços dos combustÃveis, que antes havia superfaturamento da Petrobras e que as pessoas saberão fazer as escolhas certas nas eleições.
Fonte: Estadão Conteúdo