26/10/2022 10h30
Haddad diz que, se eleito, irá rever aumento de impostos no Estado de São Paulo
O candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT) afirmou que, caso seja eleito, irá rever o aumento de impostos feito na gestão do ex-governador João Doria, principalmente sobre setores onde há fuga de empresas para outros Estados. A declaração foi dada durante entrevista à Rádio Eldorado nesta quarta-feira (26).
Em uma avaliação sobre o governo Doria, o petista criticou a gestão econômica do ex-tucano durante a pandemia da covid-19. "Acho que ele errou ao aumentar impostos durante a pandemia", disse. "Vou rever o aumento de impostos, sobretudo daqueles setores onde há fuga de empresas de São Paulo para outros Estados. Setor têxtil, calçadista, moveleiro. Vários setores estão saindo de São Paulo porque Doria deu um choque tributário e aumentou os impostos", disse.
Já em relação à vacinação na gestão Doria, Haddad reconheceu os esforços do ex-governador para a entrega de imunizantes contra a covid-19. No tema, o petista aproveitou para criticar seu adversário no segundo turno, TarcÃsio de Freitas (Republicanos), aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Para o meu adversário, a vacinação é uma questão de liberdade", disse. "E nem o governo é obrigado a fazer campanhas de vacinação porque, na visão dele, é uma forma de se envolver com assunto de foro pessoal", acrescentou. "Vacinação não é um problema pessoal, é um problema coletivo", defendeu. Em crÃticas ao presidente Bolsonaro durante a pandemia, Haddad enfatizou que São Paulo "é terra da ciência, da tecnologia".
O petista também aproveitou o assunto para criticar o conflito religioso encabeçado pela candidatura de Bolsonaro, citando os ataques de bolsonaristas em Aparecida, no interior do Estado. "Nós temos que evitar essa aventura no Estado mais forte e moderno da Federação."
Segurança pública
Fernando Haddad também criticou as propostas de TarcÃsio de Freitas sobre o tema da segurança pública no Estado. Para Haddad, "o bolsonarismo é um grande risco para a segurança porque significa privatização da segurança, e não publicização".
Na entrevista à Rádio Eldorado
Fonte: Estadão Conteúdo