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10/09/2024 09h18

Autora de “Brechas”, biá torres é presença confirmada no estande Urutau, durante Bienal do Livro de

Obra de biá torres ressalta as vulnerabilidades humanas e mescla prosa poética com outras vertentes artísticas como a dança e o teatro.

Foto Bia Stein

A autora biá torres é presença confirmada na Bienal do Livro de São Paulo onde lançará o seu livro “Brechas” [Urutau], no dia 15 de setembro, às 16h, no estande da editora. Com o lançamento oficial da obra, biá traz uma viagem intensa e íntima pela linguagem, corpo e experiência humana.

“Brechas” é construído a partir de gestos sutis e afiados que tecem um universo delicado, mas também bruto, fantasioso e realista. A artista pesquisa e produz a partir de dimensões políticas e poéticas sobre o corpo, a dança, o teatro e a literatura, e explora os silêncios, as entrelinhas, os hiatos, ou por assim dizer: as brechas da vida, do que é real e do que é utópico. Faz então revelar, em sua prosa poética, as memórias coletivas, as subjetividades de pessoas e da vida.

Sua poesia ressalta as vulnerabilidades humanas e convida o leitor a acolher a coragem e dispensar o medo, o pudor de ser quem se é

"Brechas" celebra a poesia como um ato de rebeldia e mudança. biá torres nos relembra o poder transformador da palavra, a busca por caminhos alternativos, a necessidade de romper com o convencional.  A obra nos convida a encarar a fragilidade e a intimidade, a abraçar o desejo e a angústia inerentes à criação artística.

 poesia de “Brechas”, em sua essência, é um elo vibrante entre corpo, alma e arte. As palavras, como pinceladas que se movem na tela da mente, evocam imagens, sensações e emoções que transcendem a linguagem verbal.  Sua dança sobre a página nos convida a sentir a pulsação do ritmo, a vibração da música interior, a força do teatro que se desenrola em cada verso. A poesia respira o ar da vida, de todas as suas nuances: o frescor da esperança, o peso da dor, a intensidade do amor. É uma linguagem universal que nos conecta à alma do mundo, tecendo um tapete de emoções que se estende por todos os sentidos.

Trecho:

“A paz que vem de saber-se

miúda miúda miúda

como a formiga que caminha

humildemente sem pensar

sobre suas distâncias” - Página 54

SOBRE A AUTORA:                      

Bia Torres (1995) é mineira, criada em Passa Quatro, no umbigo da Serra da Mantiqueira. Artista indisciplinar, reside em São Paulo há dez anos.  Pesquisa e produz a partir das dimensões poéticas e políticas do corpo, com atuação nas áreas da dança, teatro, literatura e outras mídias. Tem especial interesse em questionar a temporalidade autodestrutiva da sociedade contemporânea e seus desdobramentos. Enquanto arte-educadora, possui um trabalho na área da saúde mental com propostas que integrem corpo/mente e natureza/cultura. Escreve como biá. Em 2024, publicou 'brechas' pela Editora Urutau.  Graduanda em Comunicação das Artes do Corpo pela PUC SP. Formada em Humor pela SP Escola de Teatro e em Dança pela Funcart.

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