Alambique em Aiuruoca onde é produzida a Cachaça Tiê
Representando todo o Sul de Minas, a Cachaça Tiê venceu dois concursos internacionais de bebidas, nos Estados Unidos. A marca foi uma das ganhadoras entre diversos países diferentes que participaram do New York International Spirits Competition. A cachaça foi avaliada por compradores de melhores destilados de Nova Iorque, que julgaram os produtos por categoria e preço.
Em São Francisco, na Califórnia, os produtores trouxeram medalha duplo ouro e prata, com a Cachaça Tiê prata e Cachaça Tiê ouro, respectivamente. Em Nova Iorque a marca foi premiada com medalha de ouro e prata, com a Cachaça Tiê ouro e Cachaça Tiê prata.
Com a cor amarelo-palha, a principal característica da Cachaça Tiê é possuir um sabor macio e fino o seu aroma é leve entre especiarias e madeira. Do plantio da cana ao engarrafamento da bebida, a Cachaça Tiê passa por um rigoroso controle de qualidade.
O corte da planta é feito manualmente, sem uso de fogo, evitando que componentes indesejáveis surjam durante a fermentação realizada em dornas de inox, com levedo especial e por tempo controlado. O mosto fermentado, resultado da etapa anterior, é colocado em um alambique de cobre para obtenção do produto final: a cachaça. Do total destilado, apenas o “coração” é armazenado em tonéis de aço inox e de carvalho, e se transformam em Tiê ouro ou Tiê prata.
A produção utiliza alambiques de cobre, o que confere à cachaça características sensoriais peculiares. Desde a escolha da variedade da cana utilizada, passando pela moagem, decantação, filtragem, fermentação, destilação, envelhecimento, armazenamento e engarrafamento, todo o processo é totalmente documentado e registrado, atendendo aos preceitos da sustentabilidade.
A destilaria tem uma capacidade produtiva anual de 40.000 litros por ano. Todo o processo é conduzido e monitorado por profissionais capacitados e certificados, o que garante a alta qualidade e a segurança dos produtos.
Fundada em 1716 por mineradores vindos de Pernambuco, a Fazenda Guapiara, em Aiuruoca, foi morada de Padres Jesuítas e sempre pertenceu a família Rego Barros. Em 2003 a terra foi vendida aos atuais proprietários, que iniciaram um ciclo de revitalização econômica, ambiental e de preservação de seu patrimônio histórico.