Em ritmo de Carnaval, Minas Gerais acaba de ser listada entre os três estados brasileiros que mais movimentam a economia por meio do turismo durante o maior feriado do calendário brasileiro, conforme informações da pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
As movimentações em Minas Gerais, que ocupa o terceiro lugar no ranking, atrás apenas do Rio de Janeiro e São Paulo, chegam a R$ 332,7 milhões. Girando toda a cadeia do turismo, o Carnaval gera receita em diversos setores, com destaque para o transporte, hotéis e alimentação. Além disso, o momento gera emprego e renda junto às esferas envolvidas.
“É com grande alegria e satisfação que Minas Gerais recebe essa notícia. As atividades turísticas estão voltadas para o bem estar dos nossos visitantes que, com certeza, serão bem recebidos em todos os municípios mineiros”, declara o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.
A festa promete atrair foliões de todas as idades para as mais diversas opções de lazer. Blocos de rua, bonecos caricatos, festas tradicionais, trio elétrico, folclore e muita animação fazem parte dessa diversidade de estilos.
“Ressalto nosso convite para que os turistas venham se divertir em Minas Gerais e apreciar nossas festas. Nosso Estado está preparado para receber os visitantes que desejam curtir o Carnaval em ritmo de folia, para apreciar nossa cultura, natureza e também para aproveitar o feriado descansando”, convida Ricardo Faria.
Faturamento alto
O economista da CNC, Fabio Bentes, explica a posição de Minas Gerais à frente da Bahia, cuja capital, Salvador, preserva um dos carnavais mais tradicionais do país. “Isso se justifica porque a pesquisa não se restringe à folia e sim sobre o faturamento das atividades que atendem ao turismo nesta época do ano”, esclarece.
O levantamento da CNC considerou sete conjuntos de atividades: alojamento, alimentação, atividades artísticas, esportivas e de lazer, agências de viagens, transporte rodoviário, transporte aéreo e outros transportes e locação de veículos.
“Minas Gerais, por exemplo, tem o maior número de municípios e muitos usam as estradas para se deslocar, seja para ir ou fugir da folia. Com isso, o transporte rodoviário acaba sendo muito impactado”, ressalta o economista para exemplificar o grande impacto dos gastos com combustíveis (etanol, óleo diesel, álcool, gasolina e gás veicular) e transporte (carro e ônibus) na economia mineira nesta época do ano.
“Outro dado é que a pesquisa não leva em consideração a movimentação do número de turistas. Não atrelamos a variação de turistas ao faturamento”, finaliza Bentes. Destaca-se, ainda, que o estudo da CNC levou em consideração apenas empresas formais. Aqueles que trabalham na informalidade, como ambulantes, não foram considerados.