As comemorações do dia da cidade foram realizadas no dia 16 de setembro. No período da manhã escolas municipais, estaduais e particulares e entidades civis desfilaram na Rua Camilo Soares. Bandas de cidades vizinhas, Itanhandu e Baependi, também participaram do desfile. Destaque para a Associação de Gaiteiros Brazilian Pipers, de São Gonçalo (Rio de Janeiro), que participou no desfile junto com o Colégio Dom Ferraz e, às 14h, fez uma belíssima apresentação no Parque das Águas.
Encerrando as comemorações às 17h, apresentação da Banda de Música do 20º Batalhão de Polícia Militar sediado em Pouso Alegre.
História de Caxambu
Desde as primeiras entradas que se verificaram na região, os roteiros das bandeiras assinalavam com o nome de Caxambu determinada montanha, cujo característico - um cone truncado - constituía fácil ponto de referência. Várias são as versões da origem do topônimo. Segundo uns autores, a designação de Caxambu teria raízes africanas e adviria da junção dos vocábulos cacha (tambor) e mumbu (música). Para outros estudiosos, o nome ter-se-ia originado de caa (mato), xa (ver), umbu riacho que quer dizer mato que vê o riacho.
Admite-se que, por força da provisão firmada por D. Fernando Martins Mascarenhas, datada de 30 de setembro de 1706, Carlos Pedroso da Silveira teria obtido, com seu genro Francisco Alves Correia, uma sesmaria na região, dando início a colonização.
Entretanto, apesar da fertilidade do solo, muito tempo se passou sem que a localidade atingisse grande desenvolvimento, o que só se verificou com a descoberta das fontes de águas minerais
Embora nada se possa afirmar a respeito da autenticidade das versões correntes sobre como teriam sido descobertas as minas, de águas minerais, parece certo colocar os primórdios do Município em 1748, quando Estácio da Silva solicitou ao Bispado de Mariana licença para a construção de uma capela nos terreno, onde morava. Sobre datas, há os que admitem que as minas seriam conhecidas desde 1762 ou 1772. O que parece fora de dúvida é que, em 1814, quando começaram a espalhar-se as notícias da existência das águas, ainda não existia nenhuma casa nas proximidades das mesmas, o que só se verificou em 1844, graças aos trabalhos de Felício de Oliveira Mafra.
Em 1875, reconhecidas as virtudes curativas das águas de Caxambu, o Governo da então Província de Minas Gerais concedeu a sua exploração a particulares.