A Conferência Estadual pretende definir diretrizes da política pública de assistência social, evento que reunirá cerca de 1.400 pessoas, entre delegados e convidados, com o objetivo de ampliar acesso aos serviços socioassistenciais em Minas Gerais.
Nos dias 26, 27, 28 e 29 de outubro, gestores irão se reunir para avaliar os dez anos de implantação do Suas e definir sobre as diretrizes da política de assistência social para os próximos 10 anos.
“A Conferência é muito importante para trazer a discussão dos Suas que a gente quer, compreendendo as mulheres, a juventude, as pessoas da terceira idade, os negros e os povos de comunidades tradicionais”, diz a presidente do Ceas/MG, Maria Alves de Souza. “Com certeza, será de grande importância para garantir aos mineiros um Suas que, de fato, possa ser exemplo para todo o Brasil”, completa.
Além da construção de proposições que integrarão a política pública de assistência social, em nível estadual, o encontro elegerá delegados para a X Conferência Nacional de Assistência Social.
O Cras de Andrelândia estará presente neste importante encontro.
No dia 30 de setembro, a chefe do departamento de assistência social de Andrelândia, Flaviane Menezes de Oliveira, a assistente social Leila Nogueira e a conselheira municipal de assistência social Roseli Maria da Silva estiveram presentes na X Conferência Regional de Assitência Social, realizada em Juiz de Fora. Este ano o tema da Conferência Regional foi “Consolidar o SUAS de vez rumo a 2026”.
Balanço
A construção da política pública de assistência social tem se dado de forma participativa, por meio da realização de conferências em níveis municipal, regional, estadual e nacional.
O processo teve início em maio, quando 834 municípios fizeram suas conferências, prosseguiu em setembro e outubro, período de realização das 15 conferências regionais -, estas últimas com a participação de 2.755 pessoas, entre delegados e convidados, de 650 municípios.
As deliberações das conferências municipais e regionais, de forma geral, apontaram estratégias para a universalização do acesso aos programas de assistência social, especialmente para os municípios muito pequenos, o que corresponde a 70% dos munícipios mineiros.
Também indicaram a mudança no papel do Governo Estadual, que passa a ser mais proativo e menos fiscalizador; a participação do usuário, que rompe com uma visão preconceituosa sobre o beneficiário de programas sociais e ainda a qualificação e capacitação dos profissionais do Suas e a consequente melhoria nos serviços e programas oferecidos às parcelas mais vulneráveis da população mineira.
As conferências regionais, este ano, deixaram de ser apenas uma etapa de preparação e ganharam caráter deliberativo. Esta mudança possibilitou o debate sobre as especificidades e prioridades regionais em relação à gestão e à oferta e execução dos serviços socioassistenciais e ainda na organização de usuários e de trabalhadores, por meio da criação e instalação de fóruns regionais.
Fonte: Governo de Minas