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Do total de casos, três são em pessoas fora dos grupos de risco.
Ministério da Saúde não vai estender a vacinação para outras idades.
Os casos de gripe H1N1 tem deixado o Sul de Minas em alerta. Isso acontece porque dos 38 casos registrados em Minas Gerais, 15 pessoas morreram e 11 vítimas tinham entre 10 e 59 anos, ou seja, não faziam parte do grupo de vacinação.
Na cidade de Três Pontas (MG), em 2011, ninguém teve a gripe. Já neste ano, são cinco casos suspeitos, sendo que três deles não estão inclusos nos grupos considerados de risco.
Nesta cidade, um homem de 44 anos morreu, no último fim de semana, com suspeita da gripe. Um rapaz de 22 anos também esteve internado com suspeita da gripe. Ele foi medicado e já recebeu alta. Os resultados dos exames desses dois pacientes devem sair em 15 dias.
Segundo o Ministério da Saúde, a campanha contra a gripe H1N1 terminou no mês passado, mas nos postos de saúde os grupos de risco ainda não imunizados.
A secretaria de Estado de Saúde informa também que a vacina é oferecida apenas a crianças de seis meses a dois anos, trabalhadores da área de saúde, gestantes, índios e idosos.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, não há previsão para estender a vacinação contra a gripe H1N1 para outros grupos. Para eles, o número de casos e de mortes deste ano não se compara com os números registrados em 2009, quando houve uma pandemia no país. De acordo com o Ministério, os grupos de risco da campanha de vacinação foram determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Eles foram escolhidos pela maior probabilidade de apresentarem complicações durante a doença e de chegar à morte.
Fonte:G1
