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18/07/2018 15h57

Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2019 é aprovada

Também foi enviada, pelos vereadores de São Lourenço, uma Moção de Repúdio ao Governador por atraso nos salários de servidores estaduais

Foto: Divulgação Câmara

Vereadores com alunos e professores que participaram da reunião

Nesta segunda (16), foi realizada a última sessão ordinária da Câmara Municipal, antes do recesso parlamentar. Na pauta, a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2019 foi aprovada. O texto define quais serão as prioridades dos gastos do município no ano que vem. Entre os custos previstos estão a manutenção de serviços básicos na cidade, como aqueles das áreas da saúde e educação, folha de pagamento de funcionários e a construção de abrigos em diversos pontos de ônibus.

Outras 20 emendas, que definem outras despesas, também foram aprovadas. Algumas delas são a criação do Programa Anual de Reciclagem dos Multiprofissionais da Saúde, a implantação de creches em vários bairros de São Lourenço, a construção de uma academia ao ar livre na Ilha Antônio Dutra, de uma ciclovia na Via Ramon e de uma passarela ou ponte ligando a Avenida Dom Pedro II ao teleférico. O projeto deve ser sancionado pelo prefeito Leonardo Sanches.

A reunião também contou com a presença de dezenas de funcionários e alunos da rede estadual de ensino da cidade, que reivindicavam uma postura dos vereadores em relação ao atraso dos pagamentos. Com isso, em apoio à causa dos servidores estaduais, que estão desde o início do ano recebendo salários de forma parcelada e com atrasos, a Câmara de São Lourenço enviou uma Moção de Repúdio ao Governo de Minas. O texto foi aprovado por unanimidade e cobra a regularização dos pagamentos o mais rápido possível.
“Este mês só veio a metade do pagamento. Se houver dinheiro, o restante será depositado no dia 25. Não pra continuar assim. As contas atrasam e depois temos que arcar com os juros, que são muito alto, principalmente os do cartão de crédito”, desabafou Pedro Paulo Santos, professor de apoio e intérprete de libras.

O presidente da Câmara e autor da Moção de Repúdio, Ricardo de Mattos, afirmou que a situação está insustentável: “São funcionários que merecem e mais do que isso, têm o direito de receber. O dinheiro é deles, pois trabalharam para conquistá-lo”. Um trecho do documento, que já foi encaminhado à Belo Horizonte, ressalta: “O salário do servidor público é sua fonte de sobrevivência, é o que põe a comida na mesa de milhares de famílias mineiras. Não podemos aceitar tamanho desrespeito”.

As atividades legislativas retornam no dia 13 de agosto. Todas as repartições da Câmara Municipal de São Lourenço funcionarão normalmente durante o período.


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