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09/08/2018 10h02

Moradora de São Lourenço participa da 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Poetisa Ana Terra Oliveira lançou o livro Poemas à Divina Mãe

                                                                                                                                         Fotos: Arquivo Pessoal

Ana Terra na 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo 

Por Mariana Menezes

São Lourenço, no Sul de Minas, acaba de ganhar uma nova poetisa, Ana Terra Oliveira, que escolheu a cidade como sua nova morada. Ela esteve, na última sexta-feira (03 de agosto), na 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, um dos mais importantes eventos do país voltado para a literatura e para o conhecimento. Na oportunidade participou de mais um lançamento com sessão de autógrafos do seu livro, “Poemas à Divina Mãe”, que foi publicado esse ano aqui no Brasil e em Portugal.

“A Bienal é um espaço importante onde podemos trocar conhecimento e experiências, conhecer outros autores, divulgar o nosso trabalho, e principalmente um evento propulsor da cultura e educação para jovens e crianças, que participam junto às escolas e famílias. É um estímulo para formação de leitores, que ao se instruírem, se tornam pessoas mais conscientes”, conta a poetisa.

O livro Poemas à Divina Mãe trata da conexão com o feminino presente no Todo, na natureza, e em expressão máxima está representado na figura da Divina Mãe, sendo a forma mais sublime, elevada e integrada do feminino. É representada na figura das deusas, das virgens, como mulheres que eram capazes de se conectar enormemente e concentrar em si mesmas essa força feminina sagrada, e por isso podiam sustentar, guiar e curar outras mulheres na busca por integração. “O que eu chamo de mãe é essa força criadora capaz de gestar, fazer crescer e se expandir. É essa energia feminina de criação, de vitalidade, presente em potência em uma semente fazendo com que ela dê brotos e gere uma árvore, como na mulher que dá à luz a uma criança, ou no homem que movimenta sua força para escrever um livro, por exemplo, é essa energia que nos move internamente em busca de nossos sonhos e dos ideais mais nobres”, ressalta Ana Terra.

Segundo a poetisa o feminino é essa energia de cuidado, o lugar de proteção, de amor, e quando não cuidamos, não buscamos nos proteger e amar abrimos espaço para nos fragilizarmos, como uma pessoa que ao não se alimentar padece de nutrientes necessários para viver. Acredita que somos seres integrais, multidimensionais, formados pela mente, pela psique, o corpo físico, as dimensões espirituais, permeados pelos ambientes, pelas relações que estabelecemos. “Somos seres cósmicos e isso significa que não há separação, estamos interligados por essa energia essencial que precisamos cuidar para que possa se manifestar e resultar em saúde. Por isso precisamos cuidar de todos esses âmbitos, que inclui a relação com si mesmo, com o outro e com a natureza”, revela.
Diante deste cenário, Ana Terra explica que a poesia é essa linguagem capaz de comunicar com todas essas dimensões, toca a mente, toca os sentimentos, trata dos aspectos da vida e tem na natureza grandes inspirações. “A poesia tem grande poder, é capaz de possibilitar o contato através da palavra e pode ser muito curativa. Quando falamos ‘mar’, trazemos o mar para perto, quando descrevemos uma flor, podemos entrar em relação com ela, mesmo que não esteja presente fisicamente, esse é o poder da palavra, e minha poesia em Poemas à Divina Mãe é muito de invocação, para trazer para perto”, reitera.

A poetisa acrescenta que ler poesia é ficar presente no agora. “Se você tentar ler uma poesia correndo, como uma leitura dinâmica, não vai dar certo, porque poesia é entrar em relação, e você não vai sentir, não vai entender nada, não vai tocar, vai ser só um amontoado de palavras sem sentido. E se você levar a sério a poesia, ela pode nos trazer para o presente e nos transformar, por isso é tão preciosa”.

Ana Terra se mudou recentemente para São Lourenço e já encontrou diversas inspirações para suas poesias, como a tranquilidade da cidade, as belezas naturais, os pontos e as atrações turísticas. “Acho muito saudável esse ritmo de vida mais tranquilo da cidade, onde é possível tomar um café, passear no parque, respirar um ar mais puro. Amo ir à feira e ver tantas verduras e frutas orgânicas, também fico muito alegre ao ver o trem passar e ouvir seu apito e acho extremamente poético olhar para o céu e ver os balões coloridos”, conta.

Ela vai participar, no dia 24 de agosto, do 1º Encontro de Escritores de São Lourenço e região, que será realizado na Câmara Municipal de São Lourenço, onde o livro Poemas à Divina Mãe participará da Exposição.

Além de poetisa, Ana Terra é também contadora de histórias, psicóloga e artesã e tem buscado trabalhar com a arte como forma de proporcionar integridade para si mesma e para os outros. Administra o blog Flor da Consciência (www.flordaconsciencia.wordpress.com) onde divulga escritos não publicados e outros trabalhos. E, algumas vezes, conta histórias no instagram @anaterraa. Possui também um Canal no Telegram para divulgar poesia com áudios poéticos, trechos escritos e vídeos: https://t.me/poesiavivaecontosmil

Seu livro Poemas à Divina Mãe pode ser adquirido através do site da editora www.chiadobooks.com/poemasadivinamae ou verificar a existência do mesmo em livrarias.

Poemas à Divina Mãe foi lançado no Brasil e em Portugal

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