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Regional
15/12/2017 16h40

Mosteiro Budista começa a fase de reflorestamento

Diferentes espécies de árvores foram plantadas no local nessa primeira etapa

Assim que foi efetuada a compra do terreno em São Lourenço a construção do Mosteiro Suddhāvari - Budismo Theravada, Tradição da Floresta dos monges tailandeses, começou a acontecer.
Por sua grande área, ao todo são 26 hectáres, o terreno viabiliza o reflorestamento, com três minas d’água muito pura e a característica do relevo é um vale em forma de “U” possuindo uma única entrada, o que garante segurança, tranquilidade, silêncio, necessários para a prática budista.

Voluntários da Associação Dhamma Ghara, de São Lourenço/MG e da Sociedade Budista do Brasil começaram o processo de construção de uma pequena oficina para guardar ferramentas e meteriais e o início do reflorestamento do terreno, que tem uma paisagem quase predominantemente de pasto. Foram conseguidas nesse primeiro momento 40 mudas de árvores nativas e frutíferas, vindas do Horto Municipal de Itajubá. Para o próximo ano, são esperadas mais 150 mudas que já estão reservadas, mas os voluntários garantem que esse número vai dobrar.

“Nós somos de uma tradição que tem uma conexão muito grande com a natureza. Chamada Tradição da Floresta Tailandesa, originalmente os monges viviam na floresta, com a diminuição das florestas passamos para os monges preservam a floresta e hoje estamos na fase os monges plantam as florestas”, disse de forma bem humorada o monge Ajahn Mudito, primeiro residente do local.
Os monges seguem a prática de Buda, que teve uma conexão com a natureza muito grande. Nasceu, alcançou a iluminação e morreu na floresta. Por isso o Budismo e a Floresta tem uma conecxão muito forte, sendo uma linha bem ortodoxa, o Monge busca seguir esse ensinamento e repassar para os visitantes.

Ainda não são realizadas atividades no local, pois não há infraestrutura básica para os visitantes, como água e banheiro. Mas o Monge está aberto para quem quiser conversar e conhecer mais sobre a história do Budismo.

Futuramente com a conclusão das obras serão realizados encontros regulares, retiros, palestras, cursos que serão gratuitos. Os monges fazem votos de pobreza, então os participantes fazem as doações se sentirem vontade.

A ideia do monge é que pessoas que queiram sair dos grandes centros possam ter um lugar para esse retiro, de 3 a 30 dias, para monges e para leigos em meditação.

Além disso aos finais de semanas acontecerão palestras, workshops. Com mais moradores, eles se propõem a fazer palestras em escolas e reuniões municipais para um esclarecimento maior sobre esse segmento religioso. Inclusive o Monge participou da última reunião realizada no município em campanha de valorização a vida.

“Tenho um filho que está na Tailândia a 5 anos. Estivemos acompanhando de perto a negociação do terreno, pois queremos que nosso filho volte. É um prazer ajudar para que a obra se concretize em logo, além de ser um lugar lindo”, disse Ronaldo do Santos Souza, médico psiquiatra e homeopata em Itajubá e Pouso Alegre, um dos voluntários.


   


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