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08/06/2010 15h32

Pagamento de salário a professora fantasma gera polêmica em Minduri

Pagamento de salário a professora fantasma gera polêmica em Minduri

O pagamento de salário a uma professora fantasma da rede municipal gerou polêmica em Minduri. Os vereadores da oposição pretendem denunciar a irregularidade ao Ministério Público. A funcionária, que é mulher do primo do prefeito Edimir Geraldo da Silva, deixou de trabalhar em 1999 e, durante esse período, teria recebido mais de R$ 95 mil, segundo a Câmara da cidade.

A suspeita começou depois de o poder executivo enviar um projeto de lei que previa a contratação de novos professores. O nome de Iolanda Diniz chamou a atenção da Câmara, que desconfiou e enviou representantes à Escola Durval de Souza para saber do paradeiro da profissional. Ninguém soube responder e sequer lembrou dela. Iolanda consta na folha de pagamento como professora ativa e com um salário de R$ 979 por mês.

De acordo com uma certidão imobiliária, ela é dono de casa e reside em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Em contato por telefone com a EPTV, Iolanda confirmou que recebe sem lecionar e que não vê problemas nisso.

Defesa
Edimir Geraldo da Silva disse que Iolanda já poderia se aposentar na época em que foi afastada, mas admitiu que continuou pagando os vencimentos. Segundo ele, foi a saída encontrada “para que a administração não quebrasse o fundo de previdência municipal”. A Superintendência do Instituto Municipal de Previdência afirmou que, em 99, a professora tinha 23 anos de contribuição e não poderia se aposentar.

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