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Um pesquisador de Itajubá (MG) recebeu nesta terça-feira (18) no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), o maior prêmio brasileiro para jovens pesquisadores. Ele desenvolveu um estudo sobre a eficácia de exercícios no corpo humano. Ele estudou os 25 mil genes do código genético humano e identificou que 2.445 deles são estimulados com a prática de atividade física e passam a agir mais rápido no corpo humano. Ao todo, foram seis anos de pesquisas, estudando as diferenças entre o DNA, saúde e a capacidade física de atletas e pessoas sedentárias. "Tentamos previamente entender quais são aqueles genes que são estimulados e provocados com o estímulo do exercício físico e na sequência identificar alterações nos códigos desses genes que fazem com que algumas pessoas sejam mais resistentes do que outras a perda de massa gorda ou até mesmo a ter maior ou menor dificuldade em ganhar massa muscular frente ao estímulo do exercício físico", diz Dias, que é formado em educação física pela Unicamp e que atualmente dirige pesquisas sobre o impacto dos exercícios físicos no DNA humano dentro do Instituto do Coração, em São Paulo. O estudo terá impacto no futuro quando analisando os genes de uma pessoa, será possível estimar quanto de exercício físico ela precisa fazer para melhorar a saúde, principalmente quem sofre de problemas no coração ou de obesidade. Também será possível identificar crianças que poderão ser campeãs em determinados esportes."Todas as funções do organismo são reguladas por genes e nós estamos traçando um mapa daqueles genes que são estimulados pelo exercício físico. Posteriormente será possível dizer o quanto a pessoa tem de potencial para ser beneficiada pelo exercício físico", completa Dias. |