E.E. Antônio Magalhães Alves, em São Lourenço
Escolas estaduais da região começaram o ano letivo com o quadro de professores defasado neste ano, como é o caso da unidade escolar Antônio Magalhães Alves, do bairro Vila Nova, em São Lourenço. Mães de alunos relataram a situação e descrevem o cenário como desrespeitoso.
As aulas na escola tiveram início na segunda-feira (06/02) e os alunos do Ensino Fundamental, do 1º ao 5º ano, receberam a informação de que “por conta da falta de professores não teriam aula naquela data”, conta Ana Paula Nepomuceno, mãe de dois meninos do 2º e 4º respectivamente.
Para Ana Paula, a situação se agrava ainda mais porque ela e outros pais não foram informados com antecedência. “O que mais me deixa indignada é não ter sido comunicada pela coordenação da escola. A minha sorte é que tenho uma filha mais velha, que está passando as férias em casa. Os dois menores ficaram com ela, mas e se ela não estivesse aqui? Não posso faltar no trabalho. Fico o dia interior fora de casa”, questiona.
A Secretaria de Educação do Estado, no entanto, informou que o retorno dos alunos ao ano letivo decorreu normalmente. “A única escola da região que registrou problemas no quadro de professores foi a Escola Estadual Dona Leonina Nunes Maciel, em Cruzília. Porém, as aulas nesta unidade foram normalizadas na quarta-feira (08/02)”, esclarece Mauricea Rocha, diretora de Pessoal da Secretaria Regional de Educação de Caxambu.
As escolas do Ensino Fundamental que não estavam com o quadro de professores completos passaram adiaram em um dia o início das aulas. De acordo com a Secretaria de Educação, o ano letivo se iniciou na segunda-feira (06/02) em 90% das escolas que compõe a rede estadual. Porém, as turmas que atendem aos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano), que não tiveram o quadro de professores necessário para o início do ano letivo, a data foi alterada para o dia seguinte.
A informação, entretanto, não foi repassada da mesma forma aos pais de alunos, que entraram em contato com a escola de São Lourenço. “Eu liguei na unidade no fim de janeiro e eles disseram que o início das aulas seria na segunda-feira e não no dia seguinte”, relata Ana Paula.
As escolas que estiverem com a falta de professores terão que fazer junto a Direção da Secretaria Regional de Educação a recomposição do calendário escolar, respeitando os dias letivos e a carga horária dos estudantes.