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Filho de Antônio José de Seixas e Ozenda Prudenciana de Jesus, Manoel Antônio de Seixas nasceu no dia 24 de outubro de 1930, na cidade de Bom Jardim de Minas. Era um homem trabalhador, audacioso e com notável perspectiva de vida. Começou sua vida familiar, social e profissional em Arantina, onde, além de fazendeiro, já se despontou com certo êxito na vocação comercial.
No dia 1º de maio de 1958, casado com Terezinha Melo de Seixas, mudou-se para Andrelândia, levando seus quatro filhos: Magno, Magda, Antônio Sérgio e Nêimea, onde inaugurou a Panificadora Nossa Senhora Aparecida, a tão conhecida “Padaria do Seu Manoel”, da qual esteve à frente por cinquenta anos. Em Andrelândia, nasceram seus outros filhos: Eliza, Pacelli e Tânia, além de João Batista, o mais novo, que fora adotado.
Homem simples e justo, tratava a todos com docilidade e compreensão. Chefe de família exemplar, próspero comerciante e cidadão profundamente integrado à comunidade, sempre preocupado com o bem-estar das pessoas de sua convivência. Seu Manoel foi agraciado com o título de cidadão honorário andrelandense em 13 de outubro de 1984, pela sua relevante contribuição ao progresso do município de Andrelândia, terra que adotou como sua terra natal.
Juntamente com outros andrelandenses, foi um dos fundadores do Campestre Clube de Andrelândia, do qual foi presidente por várias gestões, tendo sido finalmente eleito Conselheiro Vitalício. Participou da fundação da Associação Comercial e Industrial de Andrelândia, onde foi agraciado com o prêmio de comerciante do ano, em 1996, pela Federaminas, em Belo Horizonte.
Católico, possuidor de uma fé inabalável, participava ativamente dos movimentos e festejos da comunidade. Fazia parte da Irmandade do Santíssimo Sacramento e era também Ministro Extraordinário da Comunhão, cumprindo sua missão com participação ativa nas celebrações e levando a Eucaristia aos enfermos e idosos.
Ainda como voluntário, participou da Associação de Pais e Mestres do Colégio Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, sempre colaborou com o asilo São José e também com o Seminário São Francisco de Assis. Além disso, jamais negou ajuda a quem necessitasse. Diariamente, mantinha a prática de doação de pães para aqueles que não podiam comprar.
Terminou sua missão no dia 05 de março de 2008, quando faleceu, deixando um legado de luta, honra, honestidade, amizade, fraternidade e fé.
