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São Lourenço - Eventos
13/08/2010 15h24

Biquine Cavadão

Biquine Cavadão

Este ano, uma das mais importantes bandas do pop-rock brasileiro completa 25 anos de estrada. Ao longo desta trajetória, mais de 500 cidades do Brasil já tiveram a oportunidade de assistir um ou mais dos 1700 shows da banda. O Biquini é hoje um grupo hiper-representativo, antenado com as novas etnologias e querida de norte a sul do país. Um grupo que acompanhou todas as décadas sem ficar perdido no tempo, orgulhosos do seu passado mas atentos ao futuro.

Surgido em 1985, o Biquini Cavadão nasceu do encontro, ainda em colégio, de Bruno Gouveia (vocal), Miguel Flores da Cunha (teclados), Sheik (baixo) e Álvaro Birita (bateria). Já no primeiro ano, "Tédio" se destacou entre as melhores canções de 85 e a banda ganhou prêmios como revelação.

O que talvez pouca gente saiba é que o primeiro show da banda foi realizado em São Lourenço, em 1985, durante o Rock do Garrafão: um evento de tributo ao rock que agitou a cidade e a região durante os anos 80. O evento – realizado durante dois dias na antiga fábrica de vidro Garrafão, no bairro da Estação – foi uma iniciativa do então proprietário da extinta agência de publicidade Criativa, Nei Bragança, com o apoio do então prefeito José Celso Garcia, através do Setur (Serviço Autônomo de Turismo), na época, sob a coordenação do diretor Anunciato Paiva Carnevalli.

Além do Biquini, o evento contou com a participação de bandas famosas na época e que marcaram a história da música popular brasileira, como Dr. Silvana & Cia., Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, Metrô, Milionários da Cobertura, dentre outros.

O Biquini era a banda caçula do rock nacional. Alçaram o estrelato com apenas 18 anos de idade, mas dividiam histórias comuns a todos. O poder de síntese e a capacidade de expressar a linguagem popular conquistou rapidamente fãs em todo o Brasil. Essa forma simples e direta de linguagem deu origem ao quarto disco, intitulado Descivilização. A música Zé Ninguém ganhou as paradas nas rádios em um momento bastante delicado do país. Seu refrão acabou sendo usado nas ruas pelos estudantes que pediam a saída do então presidente Fernando Collor.


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