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Após determinado período de internação, alguns pacientes atingem a estabilidade necessária para ter alta hospitalar, ainda que necessitem de continuidade a seus tratamentos em regime ambulatorial. Nestas situações, o Hospital São Lourenço possui o Programa de Atendimento Domiciliar (PAD). Através dele, tais indivíduos podem se recuperar em suas respectivas residências, ao lado dos familiares.
A enfermeira Fátima Framil é a responsável por viabilizar, aos pacientes cadastrados no PAD, ações de suporte - relacionadas a profissionais de assistência à saúde, medicamentos, equipamentos etc. “Nos casos em que é possível a desospitalização, o paciente fica em maior contato com a família e, assim, a recuperação se mostra ainda mais eficaz”, esclarece Fátima - lembrando que o PAD é válido somente nas situações em que a pessoa reúne condições básicas para ter alta, atendendo aos itens de um rigoroso protocolo para admissão de pacientes.
É o caso, por exemplo, do jovem Luís Gustavo, que possui uma doença denominada distrofia muscular Duchenne. Após um longo período no Hospital, e tendo adquirido a condição de deixar a instituição há seis anos, ele ingressou no PAD e retornou à sua residência, após a família ter obtido, através de uma campanha, um respirador artificial do qual ele necessita.
“É uma conquista imensa nosso filho ter voltado pra casa”, diz Lourdes.
Agora, o Hospital São Lourenço está empenhado em ampliar o PAD para atender um maior número de pacientes que têm alta. “O objetivo é estruturar melhor o Programa, aumentando sua abrangência e beneficiando mais pessoas”, explica o provedor Dr. Gabriel Dias Pereira Filho.
