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São Lourenço - Notícias
02/03/2015 19h32

Começa amanhã o I Congresso Internacional de Alimentação Inteligente, online e gratuito

O jornal Correio do Papagaio visitou o casal que idealizou o Congresso e fez uma entrevista descontraída no aconchego de sua casa em São Lourenço

 

A proposta do CINAI vai muito além da alimentação. O formato, importado dos EUA que tem feito muito sucesso mundo à fora, foi adaptado por Leo Caputti e Timi Domonics para oferecer um passo-a-passo super interessante para quem está a fim de mudar de vida e encontrar formas mais saudáveis de se alimentar. Além disso propõe um aprendizado focado na realização pessoal e conta com a participação de especialistas do mundo inteiro.

Para quem não conhece o formato de congresso online é muito simples: basta fazer a inscrição no site e a cada dia será divulgado um link para as “salas virtuais” onde acontecerão as palestras gratuitamente, nos horários previstos.

Assim, o participante poderá escolher conforme a sua disponibilidade quais palestras quer participar. Além das cinco palestras diárias programadas, das rodas de conversa, haverá também 20 palestras extras e ainda a possibilidade de se tornar um membro do CINAI e acessar ilimitadamente e quando quiser os vídeos com os palestrantes.

O Congresso começa amanhã, dia 3 e vai até a próxima segunda-feira, dia 9 de março. É gratuito e o participante pode se inscrever mesmo depois da data do início do Congresso.

Saiba mais no site e na entrevista completa (realizada sexta, dia 27 de fevereiro) com os anfitriões do Congresso abaixo:

 

 

Correio do Papagaio: Como nasceu a ideia de fazer esse Congresso?

Leo Caputti: Para falar porque a gente está fazendo o Congresso é importante falar como chegamos até aqui. Porque o Congresso é o nosso filho, é a nossa história. Nos mudamos do Rio [de Janeiro] para São Lourenço para viver na prática o estilo de vida alinhado com o que a gente acredita. Escolhemos essa casa para poder plantar, para ter tempo para nós, para nossos amigos, para se ouvir e ouvir os nossos sonhos, saber qual era a nossa missão. Depois de testar diferentes formatos na cidade fomos nos relacionando com as pessoas e com as nossas possibilidades, e chegamos à conclusão, logo depois de terminar de montar a fábrica [de alimentos sem glúten e orgânicos], que gostávamos mais da produção e criação de conteúdo do que ficar numa fábrica repetindo uma fórmula que a gente criou.

A Timi é terapeuta e eu tenho uma historia de vida bastante diversificada: passei por moda, por teatro, por música, por jornalismo... Temos esse gosto, temos essa facilidade. Eu já trabalho com internet há pelos menos uns 8 anos. E estava querendo fazer uma transição para algo que fizesse mais sentido para mim, que falasse de saúde, de desenvolvimento pessoal... Então fizemos uma viagem no ano passado para a Hungria. Aí tivemos contato com o formato [criado nos EUA e importado de lá]. Quando eu vi, eu percebi que este era o formato que a gente precisava para aplicar e produzir todo o conhecimento que a gente quer passar, todos os temas que a gente quer abordar na internet. Então a ideia do Congresso basicamente foi isso. A gente estava pronto para o que a gente queria, estávamos buscando aquilo e tivemos contato com o projeto. Esse formato é um excelente formato para começar esse “zum zum zum”, já temos 32 mil inscritos e esse número ainda vai crescer.

Timi Domonics: Eu já trabalhei com várias formas de alimentação natural. Eu sou terapeuta, mas cheguei num ponto que não queria mais lidar com pessoas com doenças. Mas ainda queria trabalhar com a área da cura e da saúde. A alimentação é uma área excelente para cuidar da saúde das pessoas. Das doenças eu entrei no mundo da alimentação e da saúde.

Leo Caputti: Tem diferença, né? Existe o caminho da doença e existe o caminho da vida, que é saudável e que é feliz. Estamos focando todo o nosso conteúdo para ensinar para as pessoas que caminho é esse. Tem uma diferença entre ficar falando das doenças e ficar ensinando para as pessoas: “olha, a vida feliz é isso, a saúde é isso”. São caminhos muito diferentes. Aqui a gente acredita mais nesse caminho, mais positivo, da solução. Então esses são os nossos motivos.

Timi Domonics: E surgiu uma vontade muito forte quando a gente fez a mudança nas nossas vidas, descobrimos outras qualidades, a tranquilidade, mais qualidade de vida e surgiu a vontade de compartilhar isso com as pessoas, mostrar para eles que é possível. Muita gente tem o mesmo sonho: sair da cidade, estressada e dessa vida estressante. E nós conseguimos. Muitos amigos falam para a gente, como são felizes, sempre sorridentes, qual é o segredo e tal. E nós percebemos que tem muitas pessoas querendo a mesma coisa, mas ainda não sabem como. Então queremos mostrar para eles o nosso caminho, fizemos passo a passo sem pressa, sem estresse e conseguimos chegar a esse ponto onde podemos compartilhar o nosso sonho, com mais de trinta mil pessoas, e é um privilégio para nós.

Leo Caputti: Acho que isso resume bem: compartilhar o nosso sonho.

 

Correio do Papagaio: Como foi reunir todos esses palestrantes, nacionais e internacionais no Congresso?

[São 35 palestrantes oficiais e há mais 20 palestras extras, dos quais 6 palestrantes são internacionais: dois portugueses, uma chinesa, dois americanos e uma húngara]

Leo Caputti: Eu escolhi primeiro os temas e depois eu pensei nos palestrantes. Tenho esse interesse na  minha vida por alimentação então eu já conhecia muitos dos especialistas que a gente convidou, muitos são meus amigos já, previamente ao Congresso, então isso facilitou também.

Procuramos os especialistas que tenham esse foco e que estejam alinhados com essa nossa proposta de promover a saúde muito mais do que ficar falando de doenças. Todas as linhas que estão presente no Congresso elas têm esse foco, elas têm esse alinhamento. A gente fez a curadoria em especial para isso. Aí temos professores, tem nutricionista funcional, tem terapeuta molecular, tem médico, ativista, tem engenheira química... O tema é a alimentação, mas todos esses profissionais extrapolam a alimentação. Eles estão falando de alimentação para mudança de estilo de vida, para saúde. Mais do que saúde, para a realização pessoal. Todo mundo tem esse discurso. Quando você cuida bem do seu corpo, das suas emoções, da sua mente, você está no caminho para a realização.

O CINAI tem sete passos, são sete dias, cada dia tem um tema e esses sete temas são encadeados de uma maneira que a gente faça um método.

Correio do Papagaio: Você disse que escolheu os temas, antes de escolher os especialistas. Tem uma sequência lógica nesses sete dias? É o passo-a-passo para mudar de vida?

Leo Caputti: Exatamente, é o passo-a-passo para atingir a realização. O que está por trás da essência do CINAI é esse método do passo-a-passo. A gente não tinha clareza disso obviamente quando começamos a organizar. Quando fomos amadurecendo mesmo o Congresso eu reorganizei os temas de maneira diferente para encaixar num passo-a-passo teórico e prático para as pessoas avançarem na saúde delas e na realização pessoal.

O tempo todo estamos falando de saúde do corpo, saúde das emoções, saúde da mente e saúde do coletivo, no Congresso inteiro. A alimentação é só o começo. É um Congresso de desenvolvimento pessoal, onde a alimentação é a ferramenta mais poderosa para você trabalhar outras áreas na sua vida.

No CINAI estamos aplicando esse passo-a-passo, esse conhecimento em alimentação, mas podemos aplicar esse passo-a-passo para cuidar das emoções, ou para cuidar do sistema de crenças, ou seja, é um passo-a-passo voltado para a realização pessoal. No caso do CINAI a gente aplica à alimentação. Então o passo-a-passo para a alimentação:

No primeiro dia, a fase do discernimento. Qual é a primeira pergunta que a pessoa se faz em relação à alimentação? “O que eu preciso tirar urgente da minha dieta para melhorar a minha saúde?”

A gente evita dizer para a pessoa o que é certo ou errado. O CINAI é todo voltado para o empoderamento da pessoa. Damos sugestões e a pessoa escolhe.

Então no primeiro dia ela tira do cardápio o que a gente recomenda que pode estar fazendo mal para ela.

Timi Domonics: A gente acredita que para qualquer mudança precisa primeiro de informação, de educação.

Leo Caputti: Esse é o dia 2 [a fase da observação]. Quando a pessoa descobre as fontes de intoxicação ela percebe que praticamente tudo o que que ela compra no supermercado, o que ela come, faz mal para a sua saúde. Aí ela se pergunta: “vou comer o quê então?”. Este dia é o dia de esclarecimento, de educação. Quando começamos a apontar algumas direções que a pessoa poder caminhar e pesquisar.

Aí, beleza, primeiro dia tirou, segundo dia vai pesquisar os caminhos que ela pode seguir.... mas não adianta nada o conhecimento do segundo dia, se ela não colocar na prática, para consolidar aquilo. Então entra o terceiro dia [fase da ação consciente]: receitas substituindo, leite vegetal, em vez do leite de vaca, proteína vegetal no lugar de proteína animal.... Dia de substituição e de prática.

Quarto dia. Você já está praticando, já está se conhecendo melhor, já sabe mais ou menos que caminho quer seguir, você já está eliminando as fontes de intoxicação. Que tal você agora fazer uma desintoxicação interna? Já que não está entrando mais toxinas, vamos tirar o que já está lá dentro? Então é a fase de cura, da transmutação. No caso dos alimentos é fazer um detox. No caso de emoções, é tratar as emoções.

Quinto dia é a fase da expansão. A pessoa já olhou para si e já deu aquela cuidada, vamos olhar agora para o coletivo? No coletivo, tem causas nobres, como por exemplo os veganos, que escolhem a alimentação com base numa causa. Tem um sentido ético e moral maior. As pessoas quando chegam nessa fase ganham consciência do impacto que as pequenas atitudes delas têm no mundo e ao seu redor. Uma fase mais ativa, mais política, digamos assim, mais coletiva.

Na sexta fase [fase do coração] eu convido à pessoa para responder à seguinte pergunta: o que é que te alimenta de verdade? Tudo que te alimenta de verdade, não é só comida: a luz do sol, água, os pensamentos, as emoções... É o dia em que você abre para a questão das trocas energéticas com o Universo.  Então no sexto dia ela vai começar a fazer associações entre ela e a parte externa, de maneira a criar uma relação saudável e harmoniosa, de maneira a criar uma troca energética que nutra a felicidade dela e a realização dela e isso vai transbordar no coletivo.

Sétimo dia [fase da gratidão]. A pessoa já passou por todo esse passo-a-passo, ela já está mais realizada naquele momento, em que já se conhece melhor. Ela entende as consequências que tudo o que ela escolhe tem consequências. Busca pureza, busca harmonia e busca viver situações de gratidão.

Timi Domonics: E com receitas maravilhosas! A alimentação já está elevada para um nível da arte. 

A gente já tinha a certeza que reunimos os melhores. Mas ao longo do tempo que a gente ia soltando as informações no ar, a reação das pessoas apenas confirmou a nossa intenção, conseguimos os melhores experts de cada área.

Alguns nutricionistas e professores nos disseram que o CINAI virou uma referencia no universo da educação alimentar. A gente conseguiu não só reunir um monte de pessoas e temas legais, mas também costurar de uma forma que se tornou referência.

Correio do Papagaio: Hoje (27 de fevereiro) tem 32 mil inscritos. Vocês conseguem saber de que lugar eles se inscreveram?

Leo Caputti: Do Brasil todo. Tem também da Inglaterra, da Suíça, da Alemanha, da Bélgica, da Hungria, dos EUA, do Japão, da Argentina, do Chile... Mas não é um Congresso bilíngue. Todas as palestras são em portugueses. Haverá apenas três palestras em inglês, mas serão legendadas.

Correio do Papagaio: Você acredita que a atual conjuntura social-ambiental ajudou a que tivesse tantos inscritos?

Leo Caputti: É um tema urgente. Eu falo pela nossa experiência.  Nasci e cresci no Rio de Janeiro, eu adoro o Rio. É uma cidade onde você pode ter muita qualidade de vida,  muito lazer, muitos amigos. Mas eu não aguentava mais aquele estilo de vida, que significa morar num grande centro urbano. E olha que eu não estou falando de São Paulo que é só urbe. Estou falando do Rio, que ainda tem natureza, tem praia, tem cachoeira... eu acho que é muito urgente, porque a alimentação das pessoas está comprometida, o trabalho das pessoas é muito estressante, o sistema capitalista é um sistema complicado, que demanda muito da gente. E a gente sempre sentia que era urgente simplificar um pouco. Simplificar para ouvir o nosso coração, ouvir os nossos sonhos, ouvir a nossa essência e viver de acordo com isso. O que a gente leva daqui é a vida que a gente leva, sabe? Eu quero levar a vida que eu vim levar aqui. E a vida que eu vim levar aqui não era aquela vida intoxicante que estava acontecendo lá.

Eu acho que o tema é urgente por isso. E a adesão foi e é muito grande por isso: pela qualidade dos palestrantes, pelo grau de organização, conseguimos dar uma costurada legal nos temas, são temas muito interessantes, e pela urgência do tema sim. Porque se eu pudesse resumir a minha fala em uma frase só seria: as pessoas não aguentam mais. Elas não estão dando conta da quantidade de problemas que existe na vida delas. Só que o que estava faltando, e aí a gente entrou com o CINAI para suprir essa lacuna, é a luz no fim do túnel. “Qual é a direção que devemos seguir?”, “Para onde nós vamos?”, “O que devemos pesquisar?”, “Com quem devemos falar?”. Então o CINAI é um congresso voltado 100% para soluções. Ele é uma sugestão de solução pronta.

Timi Domonics: Essa intoxicação que a gente sofreu, que começou de uns 20 anos para cá, foi muito grande. Produtos desenvolvidos em laboratórios e uma abundância de comida, de alimentos oferecidos no supermercado. E o consumo desses produtos teve um impacto muito grande na nossa saúde. E essa intoxicação que a gente sofreu, nós não suportamos mais.  No nível celular surgiu uma necessidade de mudar. As pessoas gritam: não quero mais isso.

Leo Caputti: Não só nos alimentos... é uma intoxicação mental, é muita informação... é uma intoxicação emocional, as pessoas não dão mais tempo, a natureza e o corpo não dão mais tempo de dar conta disso tudo... É totalmente antinatural esse estilo de vida. Então a gente está apontando soluções. Assim como a gente veio para cá para encontrar a nossa solução, o nosso caminho, a gente esta abrindo o caminho para as pessoas trilharem o caminho delas na direção da felicidade e da realização.

Correio do Papagaio: Qual é a expectativa maior que vocês têm em relação ao Congresso?

Leo Caputti: Não tenho expectativas em relação ao Congresso. Porquê? Porque a gente está aqui como missão mesmo. O que a gente pode e podia fazer, é dar luz a isso que você está vendo. O resultado disso aí.... se vai nascer uma goiabeira, ou uma mangueira...

Timi Domonics: Não temos controle sobre o resultado. A gente faz o melhor possível e acreditamos que essas informações e a estrutura do CINAI pode ajudar muita gente. Se a nossa missão for dar informações para ajudar as pessoas, então a nossa missão está completa.

Leo Caputti: O que a gente espera é que muita gente consiga se empoderar, aproveitar, seguir uma nova direção, um novo caminho. A gente espera que as pessoas mudem a vida delas. Não é que o CINAI mude a vida delas. A Timi trabalha com cura e ela sabe disso. Não é o medico ou o terapeuta que cura ninguém, é a pessoa que se cura. A gente está abrindo a porta. É tipo um Matrix, sabe, a gente abre a porta, mas é a pessoa que vai falar com o oráculo dela.

Timi Domonics: É possível mudar. Se você tem sonhos, vá atrás dos seus sonhos! Realize os seus sonhos!

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