No dia 17 de novembro, o projeto de lei complementar nº 11/2014, que regulamenta o Plano de Carreira para o Magistério Público Municipal, estava na pauta para discussão e votação na Câmara.
Os professores compareceram novamente com cartazes e narizes de palhaço, assim como pais de alunos e algumas crianças. Na Casa estava também o núcleo da Secretaria de Educação.
Os vereadores que apoiam o projeto alegam que o fazem para que os professores possam finalmente receber o que lhes é devido na carga horária. A proposta da oposição visa atender às reivindicações dos professores, que não estão satisfeitos com o Plano de Carreira.
A secretária de Educação do município, Margarida De Luca, em entrevista a uma rádio local declarou que cerca de 40% dos profissionais da classe não conhece o seu conteúdo.
Foram votados os pareceres, os quais geralmente chegavam ao empate em seis votos contrários e seis favoráveis, ficando para o presidente da Câmara, Luiz Claudio Siqueira, o poder de desempate, e cujos votos foram favoráveis à aprovação do projeto de lei.
Depois de muitas horas de discussão, trocas de insultos e jogos políticos, por volta das 21:00h foi decidido, através de votação, o adiamento da discussão e votação do projeto em até 30 dias.
Para alguns vereadores, o comportamento das professoras durante a sessão foi desrespeitoso, com comentários em voz alta, vaias e muito tumulto, o que, de acordo com eles, atrapalhou o desenrolar do trabalho.
As professoras deixaram a Câmara insatisfeitas, dizendo ter sido também muito desrespeitadas e que a Operação Tartaruga continua.
Ainda assim, elas afirmam que para a ‘Operação’ terminar não é necessário esperar os 30 dias e a votação do projeto, apenas que seja paga o que já está previsto na Lei Federal 11.738/2008, não sendo necessário que nenhuma lei municipal seja votada ou sancionada.
Até lá, os alunos continuam sendo liberados mais cedo.