Foto: PMSL
Por Mariana Menezes
A prefeitura de São Loureço está participando do programa do Governo de Minas de apoio à implantação do sistema de coleta seletiva. O município está entre as 19 cidades mineiras que foram selecionadas para participar do projeto.
Na última semana, os representantes do Instituto Gesois (gestão de políticas sociais) estiveram na cidade para a primeira reunião de apresentação do programa. O Instituto realiza a elaboração e gerenciamento dos projetos, pesquisas e consultoria que o município necessita.
A prefeita Célia Cavalcanti assinou o termo de adesão ao programa e afirmou que este é um marco para o futuro do meio ambiente do município. “Desejo que todos tenham em mente a importância da coleta seletiva, pois esta é uma herança que vamos deixar para as próximas gerações. Trata-se de uma questão cultural que começa a ser trabalhada dentro de casa”
Em janeiro o Governo de Minas Gerais assinou um edital de apoio à coleta seletiva destinado às administrações municipais. A assinatura foi feita pelo secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e também presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente em exercício, Germano Vieira.
“Esse trabalho é mais uma iniciativa do Governo de Minas para aprimorar a política de gestão de resíduos. Nosso objetivo é dar todo suporte necessário para que os municípios cumpram as metas estabelecidas pelas Políticas Estadual e Nacional de Resíduos Sólidos. Essa é uma das prioridades do Governo Zema”, destacou o secretário.
De acordo com o diretor de Gestão de Resíduos da Feam, Renato Brandão, a estruturação da coleta seletiva dos municípios é um fator fundamental para a gestão ambiental, pois torna possível retirar grande parte dos resíduos destinados aos aterros sanitários e direcioná-los à cadeia produtiva. “A intenção do Estado é auxiliar os munícipios para que, a longo prazo, possam manter ou até ampliar a coleta”, disse.
Os municípios interessados tiveram que apresentar requisitos, como ser integrante de consórcio(s) municipal(is); e operar, encaminhar ou assumir compromisso de encaminhamento de seus resíduos para empreendimento regularizado, em regularização ou passível de regularização ambiental. Também devem comprometer-se em arcar com os custos de aquisição ou adequação de equipamentos para logística de coleta e transporte de resíduos, materiais de divulgação e mobilização da população, local e equipamentos para as reuniões e seminários, alimentação e estadia para os participantes, se for caso, bem como outros custos vinculados à implantação ou ampliação da coleta seletiva.
Foto: Divulgação/ Semad
O termo foi assinado pelo Secretário de Estado, Germano Vieira