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Conhecida por sediar intensa programação turística envolvendo inúmeros roteiros culturais, ecológicos e rurais, São Lourenço realiza a primeira edição do evento que promete aquecer a cidade: o Festival de Inverno de São Lourenço. Iniciativa da Prefeitura municipal e do Convention Visitors Bureau, com patrocínio da Nestlé Waters através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o festival vai acontecer, simultaneamente, em diversos pontos da cidade, no período de 15 a 25 de julho.
De acordo com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de São Lourenço, o evento será uma verdadeira maratona de atrações artísticas e culturais, que, entre outros objetivos, busca valorizar a cultura mineira, incluindo apresentações que passeiam por diversos estilos, do popular ao clássico. As atrações vão se dividir em diferentes espaços da cidade: nos dois palcos, no teatro da Fundação Municipal de Cultura e sua galeria de arte, no Jardim Japonês do Parque das Águas, no Café Bistrô Pé de Feijão e no Cantinho da Leitura do Parque das Águas.
Na praça Brasil será instalado o palco instrumental: um espaço dedicado a apresentações de dança, shows de orquestras, bandas e músicos nacionais – como o saxofonista carioca Léo Gandelman e os cantores mineiros Wolf Borges, Trio Amadeus, Tunai e Vander Lee – que irão se revezar com artistas da região.
Já no palco da Catedral do Bambu, no Parque das Águas, sempre às 10h, haverá apresentação de música clássica com pianistas, violonistas e também grupo de percussão afro.
O Festival também dará oportunidade para os novos talentos de São Lourenço mostrarem seu trabalho. Todos os dias, às 10h30 e 15h, músicos locais farão intervenções em charretes e nos principais equipamentos turísticos pelas ruas da cidade, tocando os mais diversos instrumentos.
As artes cênicas e as atividades circenses também vão marcar presença no roteiro do evento com apresentações teatrais no Teatro da Fundação Municipal de Cultura e no Parque das Águas.
Ainda no Parque, serão realizadas exibições ao ar livre de curtas e longas metragens, além de documentários nacionais e a exposição de 180 redações feitas pelas crianças com o tema A floresta que chora – que estará disponível para visitação a partir do dia 16 de julho até o final do Festival.
Turistas e moradores também poderão vivenciar a experiência artística através de workshops e oficinas – como a oficina de Meio Ambiente e os contadores de histórias para o público infantil, com os grupos Flor de Luz e Tamanduá Sem Bandeira.
Para complementar a extensa programação, todos os dias, um bate papo descontraído com importantes nomes da literatura nacional, como os escritores Affonso Romano Sant´Anna, Marina Colasanti, Sérgio Natureza, Salgado Maranhão, que vão marcar presença no Café Bistrô Pé de Feijão. Dentro desse fervor cultural, o público ainda terá a oportunidade de relaxar e poderá participar de aulas de Yoga, Tai Chi Chuan e massagens, consultas de oráculo e iridologia, e oficinas de Feng Shui. No Espaço Zen, no Jardim Japonês do Parque, nos dias 17, 18, 24 e 25 de julho, sempre às 09h.
Além de atrações culturais, o festival vai chamar a atenção e promover ações em prol da sustentabilidade e da responsabilidade ambiental. As atividades irão envolver moradores e turistas, sempre destacando a questão da sustentabilidade e o compromisso com o meio ambiente por meio de ações específicas. Uma delas é a parceria com a Cooperativa dos Catadores de São Lourenço que cuidará da reciclagem de todo lixo produzido durante o evento. Além disso, catadores, educadores, turistas e o público em geral, poderão participar de oficinas de capacitação, que vão ensinar a transformar esses resíduos reciclados em brinquedos e instrumentos musicais.
Outra iniciativa é o projeto Fibras de Minas, que vai para sua segunda edição, e reúne artesãos e designers mineiros cujos trabalhos utilizam como matéria-prima fibras naturais: taboa, juta, fibra de bananeira, buriti, palha de milho, palha de café, algodão e lã. Além de resultar em bonitos e utilitários objetos, o trabalho promove a inclusão de pequenos produtores rurais, contribui para a renda familiar das comunidades e para o equilíbrio de mananciais hídricos. Os trabalhos estarão expostos na área Oficina dos Mestres de Ofício, no estacionamento do Parque das Águas, que também terá apresentações musicais e palestras envolvendo o tema Fibras Naturais na Indústria de Ponta.
Em parceria com o Instituto Oksigeno, o evento utilizará o Carbo-Neutro, programa de combate ao aquecimento global por meio da redução das emissões de gases de efeito estufa. Mudas de árvores nativas serão plantadas para neutralizar a emissão de CO2. Junto a esta ação, o projeto Vozes do Clima estará inserido em toda a programação do Festival, levando informações sobre o aquecimento global e chamando a todos os participantes para assumirem seu papel em defesa do meio ambiente.
Fonte: Ascom – Prefeitura de São Lourenço
