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Saúde
20/07/2010 18h16

Os rins na visão do médico Considerados os filtros do sangue, esses pequenos órgãos vitais exigem um clínico especia

Os rins na visão do médico Considerados os filtros do sangue, esses pequenos órgãos vitais exigem um clínico especial para eles: o nefrologista. Saiba quando procurá-lo

Eles têm o formato semelhante ao feijão, são do tamanho do punho de um adulto (cada rim tem aproximadamente 10 cm), e estão situados nos lados direito e esquerdo das costas, protegidos pelas últimas costelas. E nossa sobrevivência depende do funcionamento normal desses pequenos órgãos. São quatro suas funções básicas: eliminar toxinas do sangue por meio de um sistema de filtração; regular a formação do sangue e a produção dos glóbulos vermelhos; regular a pressão sangüínea; e controlar o delicado balanço químico e de líquidos do organismo. Quando há alguma disfunção nessa área, os “filtros” começam a perder a eficácia, o que traz danos à saúde. O nefrologista entra em cena aí ou, de preferência, bem antes disso, para prevenir maiores complicações.

De acordo com Pedro Alejandro Gordan, presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, muitos são os sintomas que podem levar uma pessoa ao especialista. Alguns são mais freqüentes, embora não signifiquem necessariamente conseqüência de distúrbios renais. De qualquer maneira, vale agendar uma consulta diante dos seguintes sinais: alteração na cor da urina (tonalidade como coca-cola ou sanguinolenta); dor ou ardor ao urinar; levantar mais de uma vez à noite para ir ao banheiro; inchaço dos tornozelos ou ao redor dos olhos; dor lombar; pressão sangüínea elevada; anemia (palidez anormal); fraqueza e desânimo constante; náuseas e vômitos freqüentes pela manhã. Vale ressaltar que quem tem história de doença renal na família, bem como portadores de diabetes mellitus com mais de cinco anos de evolução também devem ficar atentos.

 

Existe diferença

 

Por serem órgãos vitais, a maioria das doenças dos rins é grave. Entretanto, o problema que mais leva pacientes ao nefrologista é a infecção urinária, uma ocorrência que acomete principalmente as mulheres. Hipertensão e inchaços de toda ordem – que podem significar diminuição da função renal e/ou nefrolitíase, popularmente conhecida como “pedra nos rins” – também podem ser tratados por esse médico. Existem ainda alguns males infecciosos, como a aids, leptospirose e malária, que não são da alçada do nefrologista, mas afetam gravemente os pequenos órgãos vitais.

Muitas vezes os pacientes confundem o urologista com o nefrologista. Mas é bom esclarecer que o primeiro trata das vias urinárias desde o rim até a uretra e dos procedimentos cirúrgicos renais. Já o segundo cuida do funcionamento dos rins, das doenças renais de toda ordem e também das alterações no corpo causadas pelo mau funcionamento dos órgãos. Em um transplante renal, por exemplo, o urologista é quem faz a cirurgia, mas o pré e pós-operatório ficam sob comando do nefrologista, que verifica a função renal no doador e no receptor durante todo o processo

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