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02/06/2017 09h10

Belo disco quebra estereótipos

O álbum de Nicolas Krassik, que ele chama de Antologia, é uma imersão de alma como pouco se vê na cena atual. O sotaque musical francês seria, para o senso comum, a antítese do brasileiro. Menos miscigenado, teria informações musicais mais lineares, sem a infinidade de tonalidades que bombardeiam um brasileiro desde sua infância. Seria, em suma, de menor ginga, de quase nenhuma malandragem.

Antologia, em seus 13 temas gravados em seus cinco discos, quebra essa lógica semipreconceituosa. Do choro Krassik de Ramos, presenteado por Eduardo Neves na brincadeira com a maternidade do partido-alto, a quadra de Cacique de Ramos, ao galope Jimis Galop, de sua autoria, Krassik vai demovendo a ideia de que se trata de um aventureiro deslumbrado. Seu passeio segue com A Ginga do Mané, de Jacob do Bandolim (em belo arranjo), Lamento Sertanejo (de Dominguinhos e Gil), ligada a Último Pau de Arara, e mais Deixa a Menina (de Chico Buarque) e Corsário (de João Bosco e Aldir Blanc). A porção compositor de Krassik, além de estar em Jimis Galop, vem representada por Cordestinos, em que o violino se encontra com a rabeca e se tornam um só, e Nordeste de Paris, uma referência à região onde cresceu, na periferia parisiense.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo
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