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27/11/2016 12h36

Filme 'Loving' recupera momento vital no movimento pelos direitos civis

Um homem branco se apaixona por uma mulher negra, é correspondido, e eles querem se casar. A história parece simples, mas nem tanto: a trama se passa há 60 anos, na Virgínia, e, se ainda se fala dela, é por uma boa razão. O filme Loving, que estreou nos EUA, é um lembrete aos americanos da importância da luta travada entre Richard e Mildred Loving em pleno movimento pelos direitos civis.

Na época, muitos estados do país proibiam os casamentos inter-raciais em nome da pureza e da supremacia branca. Era o caso da Virgínia.

Richard era pedreiro e aprendiz de mecânica. Mildred sonhava constituir família na cidade natal de Central Point. Os dois namorados, que se conheciam desde a infância, só queriam viver em paz e construir a própria casa. Não podiam suspeitar que acabariam diante de uma batalha judicial que se arrastou por uma década até 12 de junho de 1967, com uma sentença histórica do Supremo, "Loving contra Virginia", que sacudiu a sociedade americana, ao declarar inconstitucional a lei que proibia casamentos entre brancos e negros.

Meio século depois, os efeitos desta decisão ainda são sentidos. A sentença histórica favoreceu, segundo especialistas, a legalização, em 2015, do casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o território americano. "Muitas pessoas consideram as leis contra a mestiçagem uma linha divisória crucial entre brancos e negros, e eliminá-las foi como um gosto amargo para parte da população", contou Robin Lenhardt, especialista jurídica no tema.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo
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