05/01/2016 09h09
Maíra Freita na travessia entre o popular e o erudito
Nascida numa famÃlia musical, MaÃra Freitas começou a aprender a tocar piano aos 7 anos. Ela não sabe ao certo o que a levou a escolher justamente o piano - apenas se lembra que pedia para sua mãe que queria fazer aula do instrumento.
Mas, ao mesmo tempo que a música clássica lhe tomava boa parte do dia, o samba estava ali presente, sobretudo por causa do pai, Martinho da Vila. Cresceu ouvindo o ritmo. E muita MPB: Djavan, Paulinho da Viola, entre outros. Para ela, sempre foi tranquilo transitar entre o popular e o erudito.
MaÃra acompanhou de perto a construção da carreira de sua irmã Mart'nália. "Eu vi esse processo dela, porque, quando nasci, meu pai já era muito famoso, e ela ainda não", diz. Em 2010, MaÃra fez canto coral na faculdade. Martinho a ouviu cantando e chamou a filha para participar de um disco dele. A música foi Último Desejo, do álbum Poeta da Cidade - Martinho Canta Noel Rosa. Essa participação chamou a atenção de Olivia Hime, diretora artÃstica da gravadora Biscoito Fino, que propôs à pianista um disco só dela. Daà nasceu seu álbum de estreia, MaÃra Freitas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadão Conteúdo