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19/06/2017 08h06

Marcus Majella faz primeiro protagonista no cinema em 'Um Tio Quase Perfeito'

Com seu bordão 'Viááádo!', Ferdinando virou um dos personagens preferidos do público no Vai Que Cola. "As crianças o adoram. Recebo vídeos de crianças, de todo o Brasil, imitando o Ferdinando", conta o ator que faz o papel, Marcus Majella. "Vai Que Cola" vai para a quinta temporada, sem Paulo Gustavo. Quem é o protagonista? "Não tem. Cada episódio é narrado do ângulo de um personagem. Todo mundo é protagonista. O Paulo (Gustavo) tem só uma participação no episódio 200. Aí não dava para ele ficar de fora, né?", Majella conta as novidades. Mas o assunto é seu primeiro papel como protagonista no cinema em "Um Tio Quase Perfeito", que estreou na quinta-feira, 15, em 400 salas do País.

Talvez seja surpresa para os fãs do próprio Majella descobrir que ele tem uma vida além de Ferdinando. O novo personagem não coloca nenhuma questão de gênero. E supre uma carência - é programa para o público infantojuvenil, pouco contemplado na produção brasileira atual. O projeto nasceu da produtora Marisa Leão, que convidou Majella e o diretor Pedro Antônio. Como é carregar o filme nas costas? "É mais puxado porque estou em todas as cenas. Mas não carrego o filme sozinho. Tem a Ana Lúcia Torre, que é maravilhosa, as crianças. O Pedro (Antônio) criou um clima muito bacana no set. No final das contas, formamos uma família."

E o diretor - "Tenho dirigido muito para TV, comecei a fazer cinema e o Tô Ryca deu supercerto, com 1,3 milhão de espectadores. Sei que crítico não se liga nesses números, mas são importantes. Sempre me considerei um diretor de indústria. Meu sonho é o Don Siegel, um diretor B de Hollywood que fazia filmes de gênero e depois se impôs fazendo os filmes de Clint Eastwood. Ele tinha uma marca, e eu, modestamente, quero colocar a minha nos filmes que faço. Fiquei muito feliz quando a Marisa (Leão) me chamou, mas disse que queria dar uns pitacos no roteiro." Para o diretor, "Um Tio Quase Perfeito" é sobre família. "Fiquei muito feliz porque acho que consegui fazer um filme humano e com humor, mostrando, de forma divertida, que qualquer família que se une pelo afeto vale a pena."

Majella é o trambiqueiro Tony. Despejado do apartamento em que mora com a mãe (Ana Lúcia Torre), vão bater na casa da irmã executiva - que justamente está saindo de viagem. Tony e mamãe ficam com o encargo de cuidar das crianças. OK - você já sacou tudo. No processo, tio Tony deixa de ser sem noção e cria laços genuínos com os sobrinhos. Consegue até reintegrar o pai político que só sabe dos filhos a distância. Não vai nenhum spoiler nisso. A novidade de "Um Tio Quase Perfeito" não está no ineditismo do argumento. Pedro Antônio evita a grosseria e a vulgaridade e, embora dirija muito para TV, sabe que a mídia, aqui, é outra.

Siegel, para voltar a ele, começou como montador. O diretor assumiu suas lições. O filme começa agitado e depois fica mais intimista. Majella diz que se inspirou em Pedro Antônio para criar o tio. O diretor nega. "É balela dele, o personagem não sou eu." No limite, o que faz a diferença é o elenco. Majella, Ana Lúcia, as crianças. Pedro tem o cinema no DNA. Filho de diretor (Paulo Thiago) com produtora (Gláucia Camargos), criou-se em sets. A mãe não vai produzir nenhum filme dele? "Vai, o próximo. E você não sabe o que é ser produzido pela mãe. Mãe é fogo. Acha que a gente nunca deixa de ser criança." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo
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