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02/06/2016 08h36

'Me atraiu a complexidade da situação', diz diretora do longa Campo Grande

Sandra Kogut, DIRETORA

Sandra Kogut, uma diretora perfeccionista? Ela se empenha em fazer seus filmes da melhor forma possível, mas prefere se definir como imperfeccionista. Uma maneira de captar a vida como é.

Depois de Mutum, outro filme seu com crianças?

Nem me fale. Cheguei a ficar preocupada com isso, mas a história e os personagens me possuíram. Campo Grande começou a nascer em Mutum. A mãe que dá o filho. É uma coisa muito forte, muito dolorida. Aquilo ficou comigo. Queria entender. Fui a abrigos, falei com assistentes sociais, com crianças. O que me atraiu foi a complexidade da situação toda.

Você trabalha com um elenco maravilhoso, Carla Ribas, as crianças Rayane do Amaral e Ygor Manoel. Como chegou a eles?

A escolha do elenco já é o filme. Você escreve, mas quem vai viver as cenas são os atores. E não é a escolha de um ator, é a interação entre os atores. O Yves foi o primeiro que testei e me encantou. Mas haviam os outros. Quando Carla e ele se encontraram, me convenci de que teria um filme.

O filme é sobre o encontro de uma mulher burguesa que está em crise e um menino que foi abandonado com a irmã pela mãe em frente à casa da ex-patroa. Ecos de Que Horas Ela Volta?

O filme é sobre o encontro desses dois mundos, mas a gente não pensa nisso quando filma. Estava ligada nos personagens, na história. Pensar nisso é função de vocês, os críticos. Mas, sim, O Som ao Redor, o Que Horas...?, Casa Grande, o meu filme. O Brasil reflete-se em todos eles.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo
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