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Veículos - Notícias
12/08/2020 12h40

Do Oriente para o Nordeste - MOTO MAIS

por Edmundo Dantas AutoMotrix

A empresa cearense LocaTuk resolveu importar da China os tuk-tuks, espécie de micro-táxis baseados em motocicletas muito comuns na Ásia, especialmente em países como Índia, China e Laos. Os veículos elétricos já desembarcaram desmontados em São Paulo e a previsão é de que comecem a rodar na segunda quinzena de setembro, já devidamente montados e adesivados, nas cidades cearenses de Boa Viagem, Itapipoca, Quixadá e Santa Quitéria. A capital Fortaleza ficou para a próxima etapa. “Fica mais fácil testar o modelo de negócio no Interior, já que são quatro cidades e três tuk-tuks para cada uma”, justifica Miguel Andrade, um dos sócios-fundadores da LocaTuk. “Como são elétricos, os nossos tuk-tuks não produzem poluição. São de baixo custo, não fazem barulho e são seguros, já que têm cintos de segurança. Trafegam a uma velocidade de 40 km/h. A manutenção é muito fácil de se fazer”, explica o empresário. O veículo pode transportar até três passageiros – preferencialmente dois adultos e uma criança, além do motorista, suportando um peso de até 300 quilos. As baterias recarregáveis precisam de três horas para ter a carga completa e podem ser acopladas em uma tomada simples, possibilitando uma autonomia de até 80 quilômetros. Mototaxistas das cidades escolhidas poderão se credenciar para rodar com os veículos. Pagarão um aluguel mensal (em formato de leasing) de R$ 400, incluindo um seguro para o caso de danos e acidentes. O leasing se encerra após trinta e seis meses, quando os mototaxistas poderão optar em ficar com o triciclo, como proprietários, pagando um residual em torno de R$ 3.500 ou devolver o tuk-tuk e alugar um equipamento novo e mais moderno. Para pilotar o tuk-tuk, é necessário ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria “A”. O veículo é autorizado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e pode ser emplacado normalmente no Detran. Também foi lançado um aplicativo, batizado de Tuker. A estimativa é que um percurso médio de até dois quilômetros tenha um custo de no máximo R$ 5 para os usuários. A cada corrida, o Tuker cobra uma taxa de até 25% de comissão pela intermediação dos serviços de transporte.

Foto divulgação - do Tuk-Tuk da LocaTuk

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